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Maranhão cede prédio de museu para abrigar hotel do Grupo Vila Galé

Casa do Maranhão e outro prédio histórico do centro de São Luís, o do Largo do Comércio, serão transformados pelo Grupo Vila Galé em hotel com 140 quartos
Casa do Maranhão Vila Galé
A Casa do Maranhão, cedida ao Grupo Vila Galé, abrigava o Museu do Bumba Meu Boi, que vai passar a funcionar em outro imóvel do estado. Foto: Governo do Maranhão/Divulgação

Com o investimento inicial de R$ 150 milhões, um novo empreendimento hoteleiro será implantado no Centro Histórico de São Luís. A parceria entre o Governo do Maranhão e o Grupo Vila Galé consiste na cessão dos imóveis da Casa do Maranhão e do Largo do Comércio para a construção de um novo hotel, que tem a previsão de estar pronto em 2026. O empreendimento será o 11º do grupo no Brasil e o 8º no Nordeste, com previsão de gerar um total de mais de mil empregos entre fixos e temporários.

A solenidade para oficializar o termo de cessão dos imóveis teve a presença do governador Carlos Brandão e do presidente do Grupo Vila Galé, José Rebelo de Almeida, que destacaram a importância da instalação do novo hotel na região do Centro Histórico.

“A vinda do Vila Galé vai transformar nosso Centro Histórico, pois os hotéis funcionam 24h. Então, isto representa movimento e habitação 100% do tempo na região, o que atrai mais segurança, higiene, limpeza e a prestação de novos serviços à sociedade e aos turistas. Com isso, nosso turismo vai crescer muito, além das nossas atividades de lazer e culturais, gerando mais empregos e renda diretos e indiretos para a população”, comentou Carlos Brandão.

“Nós acreditamos que turismo e cultura devem andar juntos. Na minha opinião é obrigação de todos nós preservarmos e recuperarmos os centros históricos porque são uma forma de mantermos viva a memória daquilo que fizemos, mas pensando no futuro. E, quando se investe em infraestrutura para o turismo, antes de mais nada melhoramos a infraestrutura para quem vive na cidade. Por isso, o turismo é um dos pilares do desenvolvimento econômico”, destacou José Rebelo de Almeida.

A cessão dos dois prédios foi feita em diferentes licitações e fiscalizada pela Maranhão Parcerias (Mapa). A primeira – relativa à Casa do Maranhão – foi finalizada em janeiro deste ano. E a segunda – relacionada ao Largo do Comércio – foi concluída no dia 10 deste mês.

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“Com estes investimentos privados, estamos garantindo emprego imediato através da construção civil; por outro, a ampliação de leitos, competitividade para nossa capital e atração de turismo, que certamente é uma das principais estratégias para consolidar a economia”, destacou o presidente da Mapa, Cassiano Pereira Junior.

Imóveis históricos e de uso público

Ambos os prédios cedidos tinham funcionalidades públicas, o imóvel Casa do Maranhão abrigava o Museu do Bumba Meu Boi e o Centro de Referência Estadual da Economia Solidária (Cresol). Já o Largo do Comércio era onde funcionava a Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE-MA).

Essas funcionalidades serão realocadas para outros endereços, que estão em sua maioria em obras. O Museu do Bumba Meu Boi, está provisoriamente funcionando no prédio da Reffsa, e será transferido de forma definitiva para o prédio da antiga sede da Secretaria de Estado da Cultura (Secma). Já o Cresol terá sua administração realocada para o Casarão da Oleama.

O grupo hoteleiro terá a concessão durante 33 anos, para uso, reforma, ampliação, modernização e operação dos dois imóveis públicos, que terão um investimento inicial privado de R$ 150 milhões, e terá um total de 140 quartos para hospedar os turistas.

O governo do estado receberá uma outorga de 2% da receita líquida anual e 10% referente ao seguro-garantia. Além disso, o grupo estará responsável por fazer a manutenção e reforma de prédios públicos no Centro Histórico, destinando até 20% do valor da outorga que será paga ao governo para essa finalidade.

Além dos investimentos e reformas, a concessão trará 175 empregos diretos fixos,
130 no imóvel Casa do Maranhão e 45 no Largo do Comércio. Estima-se também que 367 empregos diretos e 700 indiretos serão criados durante as obras, que terão um prazo de dois anos de execução.

“Esta é mais uma oportunidade de crescimento do turismo do nosso estado, pois o fluxo de turistas deve aumentar consideravelmente, haja vista que serão 140 novos apartamentos disponíveis para hospedar nossos visitantes. E o Centro Histórico é fundamental para o desenvolvimento do setor no nosso estado. Portanto, estes novos investimentos são muito importantes para o nosso estado”, disse a secretária de Estado do Turismo, Socorro Araújo.

Grupo Vila Galé

Fundado em 1986, o Vila Galé é um dos principais grupos hoteleiros portugueses, atualmente posicionado na 120ª posição no ranking das 200 maiores empresas internacionais de hotelaria da revista Hotels.

Atualmente, o grupo tem 44 unidades hoteleiras, sendo 32 em Portugal, 1 em Cuba, 1 na Espanha e 10 no Brasil. Entre eles, duas estão localizados no Rio de Janeiro (na Capital e em Angra dos Reis), uma em São Paulo (Capital), uma em Alagoas (Barra de Santo Antônio), duas no Ceará (Fortaleza e Caucaia), duas na Bahia (Salvador e Guarajuba), uma em Pernambuco (Cabo de Santo Agostinho) e uma no Rio Grande do Norte (Touros).

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