
A temporada fiscal nos Estados Unidos começou no fim de janeiro e segue até 15 de abril, prazo final para o envio da declaração de imposto de renda ao IRS (Internal Revenue Service) – equivalente à Receita Federal no Brasil. Brasileiros residentes no país, incluindo portadores de Green Card e vistos temporários, também estão obrigados a prestar contas ao governo americano.
“O não cumprimento pode resultar em multas e penalidades. É fundamental que os imigrantes estejam cientes dessa responsabilidade”, afirma Roberto Spighel, CEO da Morar-EUA, maior ecossistema de consultoria para brasileiros que vivem nos Estados Unidos.
Segundo o executivo, o planejamento é essencial para enfrentar esse período com tranquilidade. “A declaração de imposto de renda nos EUA não precisa ser um desafio. Com organização, conhecimento das normas fiscais e suporte profissional, é possível passar por esse processo de forma segura e eficiente”, reforça.
O que é tributável nos EUA?
Nos Estados Unidos, o imposto de renda é progressivo, com alíquotas que variam de 10% a 37%, conforme a faixa de renda do contribuinte. A base de cálculo também pode ser reajustada anualmente.
Para residentes fiscais – grupo que inclui quem possui Green Card ou vistos de trabalho e residência –, é necessário declarar toda a renda global, incluindo salários, investimentos, imóveis e lucros empresariais. Já os não residentes, como turistas e estudantes, devem declarar apenas rendimentos originados nos EUA.
Spighel explica que o sistema tributário americano envolve dois níveis: federal e estadual. “As regras variam conforme o estado, e essa diferenciação exige atenção redobrada de quem está se estabelecendo no país”, destaca.
Quais documentos são necessários?
A declaração exige a apresentação de comprovantes de renda e outros documentos específicos. Os principais são:
- W-2: fornecido por empregadores a profissionais contratados
- 1099: para autônomos, investidores ou prestadores de serviços
- SSA-1099: para quem recebe benefícios da Previdência Social
Outros documentos relevantes incluem comprovantes de aluguel, aposentadoria, ganhos de capital, despesas médicas não cobertas por seguro, certificados de empréstimos e declarações de anos anteriores – que ajudam a manter a consistência nos dados.
Para evitar atrasos ou omissões, o CEO da Morar-EUA recomenda que os contribuintes organizem seus documentos com antecedência. “Criar uma pasta específica (digital ou física) com todos os arquivos e utilizar plataformas ou softwares de declaração pode tornar o processo mais ágil e menos propenso a erros”, orienta.
Fundada em 2017, a Morar-EUA é o único ecossistema brasileiro premiado no Top 100 Global Migration Agency. Com sede nos EUA e atuação global, já atendeu mais de 6 mil famílias brasileiras com um índice de 99% de aprovação nos vistos protocolados. A empresa faz parte do SG Global Group e oferece suporte completo em imigração, moradia, contabilidade, educação, finanças, negócios e lazer para quem deseja viver legalmente nos Estados Unidos. Saiba mais: www.morareua.com
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