Proposta para o FNE 2023 prevê um orçamento de R$ 34,6 bilhões

Por Kleber Nunes O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) está com previsão de orçamento na ordem de R$34,6 bilhões para o ano que vem, ou seja, 9,4% a mais do que os recursos reservados para 2022. A proposta apresentada no fim de setembro pelo Banco do Nordeste (BNB) será analisada pelo Conselho Deliberativo […]
Dinheiro cifrão
Imagem: Pixabay

Por Kleber Nunes

O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) está com previsão de orçamento na ordem de R$34,6 bilhões para o ano que vem, ou seja, 9,4% a mais do que os recursos reservados para 2022. A proposta apresentada no fim de setembro pelo Banco do Nordeste (BNB) será analisada pelo Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

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Os recursos do FNE constituem uma fonte de financiamento a atividades produtivas conduzidas na área de atuação da Sudene, por meio de investimentos de longo prazo, oferta de capital de giro e custeio. Também são beneficiados estudantes atendidos pelo Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies) e pessoas físicas que investem em mini e microgeração de energia fotovoltaica.

Para 2023, Bahia com R$ 8,2 milhões, Ceará com R$ 5,2 bilhões e Pernambuco com R$ 4,7 bilhões deverão ser os estados com as maiores fatias do FNE. Em seguida vem Maranhão (R$ 3,5 bilhões), Piauí (R$ 2,9 bilhões), Rio Grande do Norte (R$ 2,1 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,9 bilhão), Paraíba, (R$ 1,8 bilhão), Alagoas e Sergipe (R$ 1,7 bilhão cada), e Espírito Santo (R$ 519,1 milhões).

O superintendente da Sudene, general Araújo Lima, ressaltou que o FNE é “o principal instrumento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional e um dos pilares do Plano Regional do Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE)”. Para uma melhor utilização dos recursos do Fundo, segundo ele, a Sudene vem direcionando esforços, junto com outras instituições, a exemplo do BNB, para “capacitar os pequenos empreendedores na elaboração de seus projetos, ajudando-os a utilizar os recursos do FNE com eficiência”.

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Setores beneficiados

Entre os setores prioritários, os recursos estimados para 2023 serão distribuídos entre rural (R$ 12,1 bilhões), infraestrutura (R$ 10,4 bilhões), comércio e serviços (R$ 7,6 bilhões), indústria (2,9 bilhões), turismo (718 milhões) e agroindústria (R$ 567 milhões). A projeção mínima para os 1.477 municípios que compõem o semiárido é de R$ 6,4 bilhões.

O secretário de Fomento e Parcerias com o Setor Produtivo do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Fernando Diniz, afirmou que o Fundo Constitucional vem contribuindo para a retomada econômica da região nos pós pandemia, tendo realizado contratações no valor de R$ 19,6 bilhões entre janeiro e julho deste ano.

Participação

A construção da programação anual do FNE é orientada por metodologia participativa, elaborada sob a coordenação do Banco do Nordeste e em diálogo com o MDR, Sudene, representantes de governos estaduais e municipais e do setor produtivo.

Por orientação legal, os recursos do FNE beneficiam prioritariamente empreendimentos de pequeno porte localizados em espaços considerados prioritários à Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), a exemplo do Semiárido nordestino, além de seguir as diretrizes de aplicação constantes no PRDNE.

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