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Saiba como driblar a alta do juros para investir em imóveis

Mercado imobiliário pode ser uma boa opção de investimento em 2022 , mas é preciso estar atento às dicas dos especialistas. Confira Na contramão de algumas atividades econômicas, o mercado imobiliário foi um dos segmentos que mais cresceu ao longo de 2021. De acordo com a Câmara Brasileira de Indústria da Construção (CBIC), entre janeiro e […]

Mercado imobiliário pode ser uma boa opção de investimento em 2022 , mas é preciso estar atento às dicas dos especialistas. Confira

Na contramão de algumas atividades econômicas, o mercado imobiliário foi um dos segmentos que mais cresceu ao longo de 2021. De acordo com a Câmara Brasileira de Indústria da Construção (CBIC), entre janeiro e outubro, as vendas de imóveis avançaram 22,5% no Brasil, se comparado a igual período de 2020.

Com o aumento da taxa básica de juros, a Selic, impulsionada pela inflação, a projeção é que o mercado imobiliário recue no próximo ano, como efeito do cenário econômico. No entanto, os imóveis continuam sendo considerados um investimento seguro e de valor, podendo gerar lucros a longo prazo, já que a expectativa é de uma retomada do setor em 2023.

Uma boa alternativa para quem pretende investir no mercado imobiliário no ano que chega, mas não tem pressa, é o consórcio. Essa modalidade de compra funciona como um autofinanciamento, sem a exigência de um valor de entrada e que oferece parcelas com valores menores e prazos maiores que um financiamento, além da facilidade na análise de crédito. 

Planejamento e conhecimento fazem a diferença na hora de comprar um imóvel/Foto: Freepick

Segundo Luís Toscano, vice-presidente de negócios da Embracon, uma das principais administradoras de consórcios do país, mesmo com inflação em alta e sem perspectiva de melhora, a modalidade ainda é uma boa saída.

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“Embora todo o mercado imobiliário seja impactado pela alta da Selic, já que os índices de reajustes são determinados com base nela, o consórcio ainda oferece vantagens, pois não é preciso se preocupar com os juros, só com a taxa de administração e o fundo reserva. Além disso, a médio e longo prazo, investir em consórcio de imóvel é uma forma de aumentar o patrimônio”, explica o executivo.

Outro atrativo é a possibilidade de usar o saldo do FGTS para pagar o consórcio e até ofertar um lance e levar o bem. “Por exemplo, se um participante do consórcio tiver uma cota de carta de crédito no valor de R$150 mil e desejar adquirir um imóvel no valor de R$ 200 mil, é possível utilizar R$ 50 mil da conta do FGTS para complementar o crédito. Porém, se o imóvel estiver em construção, a conclusão do repasse do recurso irá depender da comprovação de que a obra foi concluída”, explica Lorelay Lopes, head de Negócios do UP Consórcios.  

Já para quem não acha o consórcio uma boa pedida, a orientação dos especialistas é optar pelo investimento coletivo. Essa modalidade é vista como eficiente para rentabilizar e diversificar uma carteira de investimentos com projetos da economia real. Atualmente, já existem plataformas de investimentos coletivos, que facilitam o processo. Uma delas é a INCO Investimentos, que promete uma rentabilidade de até 18% ao ano e democratizar o acesso de investidores ao mercado imobiliário, desburocratizando processos de captação de recursos para as empresas do setor.

 “Nós abrimos espaço para ‘investidores comuns’, ou seja, qualquer pessoa com alto ou baixo conhecimento sobre investimentos pode investir. A plataforma também permite que o aporte seja feito em menos de cinco minutos com muita clareza sobre o investimento, ou seja, os usuários podem ver exatamente as expectativas de retorno e o prazo final”, diz Daniel Miari, cofundador da INCO Investimentos.

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