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Regás, de Suape, dá o primeiro passo para se conectar com gasoduto da TAG

Ao utilizar o gasoduto da TAG, o Regás poderá atender clientes que estejam entre os Estados do Ceará e o Rio de Janeiro
Obras do Terminal de Regaseificação de Suape (Regás) que vai entrar em operação no final de 2025. Foto: Regás/Divulgação

O gás que chegar ao Terminal de Regaseificação de Suape (Regás) poderá ser distribuído nos dutos da Transportadora Associada de Gás – TAG, dona do gasoduto conhecido como Nordestão, que conecta os Estados do Sudeste ao Nordeste. O Regás e a TAG assinaram um termo de compromisso (TC), estabelecendo a realização dos estudos necessários para a conexão do terminal ao sistema de gasodutos da TAG.

“Nossa ideia é jogar o gás dentro desta malha já existente (da TAG) e, desse modo, chegar em clientes que estão entre o Rio de Janeiro e o Ceará”, comenta o diretor-presidente da OnCorp, João Mattos. O uso desta malha de distribuição pode trazer novos clientes ao Regás deixando o empreendimento mais sustentável e com mais possibilidades de ofertar o produto num país em que a oferta de gás pode ser um diferencial, principalmente para térmicas e indústrias eletrointensivas.

João argumenta também que a assinatura do TC com a TAG tem uma simbologia única de ser o primeiro Terminal privado a nascer já com uma conexão com a rede de transporte. Atualmente em obras, o Regás vai receber o Gás Natural Liquefeito (GNL) importado e utilizar uma embarcação do tipo Floating Ship Regaseification Unit (FSRU), que vai fazer a regaseificação do produto. O empreendimento tem a sua data de operação prevista para o final de 2025.

A TAG já possui cerca de 300 km de gasodutos em operação no Estado de Pernambuco, atendendo ao fornecimento do gás natural à companhia distribuidora local, a Copergás, e indústrias em geral.

O impacto do Regás

A oferta de gás natural pelo Regás é importante para a economia do Estado, porque pode viabilizar a implantação de grandes empreendimentos que usem este tipo de combustível. Pernambuco não possui produção onshore ou offshore de gás. Ou seja, todo o gás natural vem de outros Estados.

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Ainda de acordo com a Oncorp, as obras do Regás vão entrar, em setembro próximo, na segunda fase, que é a recuperação completa do Cais de Múltiplo Uso (CMU) do Porto de Suape. O investimento nesta etapa será de R$ 60 milhões e inclui a completa substituição de placas nos banzos inferior e superior.

O investimento total previsto no terminal é estimado em R$ 1,5 bilhão, englobando também o valor do leasing do navio tipo FSRU que vai fazer a regaseificação do produto.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de PE, Guilherme Cavalcanti, a consolidação da infraestrutura de gás em Pernambuco é passo fundamental na nossa estratégia de transição energética e competitividade do Estado”.

*Com informações do Regás

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