Com a tendência de queda de novos casos de Covid-19 e de óbitos no Ceará, o governo estadual decidiu liberar, a partir desta segunda (07/03), eventos em ambientes fechados, sem restrição de público, mas com exigência de apresentação do cartão de vacinação contra o novo coronavírus, com as três doses do imunizante.
De acordo com o decreto que será publicado, para as demais atividades econômicas que necessitam da apresentação do passaporte vacinal, como restaurantes, a exigência das três doses irá vigorar a partir do dia 21 de março. A publicação também prevê que não haverá mais obrigatoriedade da máscara N95, com exceção das atividades que exijam no seu protocolo.
As novas regras foram definidas pelo Comitê de Enfrentamento à Pandemia do Ceará. Dessa forma, eventos sociais, festivos e esportivos em ambientes controlados poderão acontecer sem restrição de capacidade. O anúncio foi feito pelo governador Camilo Santana (PT), nesta sexta-feira (4), através das redes sociais.
“Por conta desses números favoráveis, o comitê tomou as seguintes decisões: eventos sociais, festivos e esportivos controlados, respeitando a capacidade de seus espaços, com a obrigatoriedade do passaporte da vacina com as três doses, para pessoas acima de 18 anos, e com o uso da máscara, poderão funcionar sem limite de público”, informou Camilo Santana. De acordo com o governador, as novas regras passam a valer a partir da próxima segunda-feira (7).
Cenário epidemiológico é considerado favorável, segundo Secretaria de Saúde
Segundo o secretário de Saúde, Marcos Gadelha, o cenário epidemiológico encontra-se favorável. “Os dados são muito animadores. As pessoas que vêm sendo atendidas nas unidades de atendimento com síndrome respiratória dando positivo para covid-19 vêm reduzindo. Chegamos a ter 80% e hoje estamos com 2,1% de positivos”, ressaltou o gestor da Sesa.
O Ceará tem atualmente 80,3% da população acima de 5 anos vacinada com duas doses e 43,4%, com a dose de reforço. Segundo o governador Camilo Santana, o avanço da vacinação foi importante para controlar a “terceira onda” do Covid-19 no estado. “Na grande maioria dos casos os sintomas foram leves. As pessoas que não se vacinaram ou que tinham muita comorbidade foram as que mais tiveram que se internar ou chegaram a óbito”, destacou.
*Com informações do Governo do Ceará
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