Banco do Nordeste assumirá operacionalização do Crediamigo

A escolha do operador do programa de microcrédito foi alvo de polêmicas e levou à demissão do então presidente do banco, Romildo Rolim O Banco do Nordeste iniciará processo de migração da operacionalização do programa Crediamigo, executada atualmente por Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), para um regime de gestão próprio. O anúncio […]

A escolha do operador do programa de microcrédito foi alvo de polêmicas e levou à demissão do então presidente do banco, Romildo Rolim

O Banco do Nordeste iniciará processo de migração da operacionalização do programa Crediamigo, executada atualmente por Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), para um regime de gestão próprio. O anúncio foi realizado nesta segunda (13) pela Diretoria Executiva, por meio de comunicado de fato relevante divulgado ao mercado.

O documento esclareceu que a decisão se deu em razão do não cumprimento dos critérios de habilitação, estabelecidos pelo Edital 2021/141, por nenhuma das três entidades inscritas em processo de seleção para prestação de serviços de contratação e acompanhamento das operações do Crediamigo. As empresas candidatas puderam apresentar recursos, mas estes foram julgados improcedentes. Concorreram o banco Cactvs, a CredNatal e Adesba.

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Sede do BNB em Fortaleza/Foto: divulgação

O edital 2021/141, lançado em 14 de outubro último, abriu credenciamento de pessoas jurídicas para operacionalização do Crediamigo, considerando critérios de qualificação técnica e de capacidade econômica e financeira. Puderam concorrer entidades como bancos de desenvolvimento, cooperativas centrais de crédito, agências e fomento, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), empresas simples de crédito, dentre outras.

A escolha do operador do programa de microcrédito foi alvo de polêmicas. Em novembro passado, houve forte pressão do governo federal de suspender o contrato de operação com o Inec (Instituto Nordeste Cidadania), entidade que, desde 2003, era responsável por sua operação.

Gerou incômodo no núcleo duro do Governo Federal o fato de o Inec ter em sua cúpula gestora pessoas ligadas ao PT. A entidade tinha um contrato de R$ 600 milhões com o banco de fomento. Esse fato levou à  saída de Romildo Rolim da presidência do BNB, hoje chefiado interinamente por Anderson Possa.

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A saída de Rolim foi pedida pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em vídeo publicado em setembro, embora não tenha havido denúncias de irregularidades.

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