O home equity, a linha de crédito com garantia de um imóvel, ainda é uma modalidade de crédito desconhecida para os clientes do Santander. Pesquisa realizada pela área de Negócios Imobiliários do Santander Brasil constatou que sete em cada 10 entrevistados não sabia da existência dessa forma de tomar empréstimos.
No atual contexto de juros mais altos, segundo o banco, o home equity é uma alternativa com taxas menores e prazos mais longos. Mas, além de desconhecer a opção, a maior parte dos clientes não demonstrou interesse em oferecer bens como garantia. Das 1.273 pessoas ouvidas na pesquisa, 61% afirmaram que não colocariam um bem quitado como garantia e 33% disseram que não colocariam um imóvel quitado como garantia.
“O home equity está alinhado ao que as pessoas querem: juros menores, prazos maiores, e a possibilidade de utilizar o crédito da maneira que desejar. Então, por que não pagar menos por isso?”, pergunta Sandro Gamba, diretor de Negócios Imobiliários do Santander Brasil, baseado nas respostas dos clientes pesquisados: 72% procuram juros menores na contratação de um empréstimo e 46% querem ter a certeza de que a parcela cabe no bolso.
A pesquisa mostra ainda que as principais intenções dos respondentes que já tomaram ou planejam tomar empréstimos são pagar dívidas com o crédito (43%); reformar a casa (25%); comprari uma nova casa (21%) e comprar um carro ou moto (14%).
Home Equity para pessoas física e jurídica
O Santander oferece dois modelos de Home Equity: o UseCasa, que já alcançou uma carteira de R$ 3,3 bilhões, no segundo trimestre deste ano. O empréstimo começa em R$ 30 mil e chega a até 60% do valor do imóvel, com pagamento em até 20 anos. As taxas são fixas, a partir de 0,95% ao mês, sem correção.
O mesmo produto ganhou uma versão para pequenas e médias empresas, o UseImóvel, lançado há pouco tempo. O prazo para quitação é de três a dez anos e o crédito é limitado a 60% do valor de mercado do imóvel a ser dado como garantia. A taxa é a partir de 1,5% ao mês pelo sistema de amortização Price (prestações iguais).
Seja para pessoas físicas ou jurídicas, o imóvel deve estar quitado e pode ser próprio ou de terceiros. A taxa de contratação e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) podem ser incluídos no valor do empréstimo.
Leia também:
BNDES dá garantia para empréstimos a MEIs, micro e pequenas empresas
