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Inflação nos EUA eleva dólar em todo o mundo. No Brasil, moeda fechou a R$ 5,24

A Bolsa de Valores subiu 0,81%, embalada por commodities da mineração
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

O dólar fechou em leve alta, após a divulgação de dados sobre a inflação nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (10). A bolsa de valores, embalada pelo desempenho de empresas exportadoras de commodities (bens primários com cotação internacional), subiu pelo terceiro dia seguido,

No encerramento, o dólar comercial foi vendido a R$ 5,242, com valorização de 0,28%. A cotação havia começado o dia em declínio, chegando a cair para R$ 5,17 na mínima do dia, por volta das 12h40. Mas a moeda inverteu o movimento e subiu nas horas finais de negociação.

Mesmo com a alta desta quinta, o dólar recua 1,51% na semana. A divisa acumula queda de 1,21% em fevereiro e de 5,99% em 2022.

O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 113.368 pontos, com alta de 0,81%. O desempenho foi puxado por empresas mineradoras, principalmente após a divulgação de dados que mostram aumento de produção e de vendas da Petrobras, cujas ações são as mais negociadas na bolsa.

A alta do dólar ocorreu em todos os mercados dos mundo, após a divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos atingiu 0,6% em janeiro, o mesmo nível de dezembro passado. O número veio acima das expectativas dos investidores e indica que o Federal Reserve (FED), o Banco Central dos EUA, pode aumentar os juros da maior economia mundial com mais força que o previsto.

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Taxas mais altas em economias avançadas estimulam a retirada de capitais de países emergentes. A alta no Brasil, no entanto, está sendo limitada após o Banco Central ter elevado a Selic – a taxa de juros básicos da economia, para 10,75% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária. Os juros brasileiros voltaram aos dois dígitos pela primeira vez em cinco anos.

* Da Agência Brasil, com informações da Reuters

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