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Renda fixa turbinada e small caps são opções de investimentos após queda na Selic

Especialista diz que os investimentos devem ser combinada com outras estratégias.
Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander Brasil
Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander Brasil/Foto: divulgação Santander

Com o corte na taxa básica de juros, a Selic, na semana passada, em 0,50 ponto percentual, de 13,25% para 12,75% ao ano, o investidor quer saber quais investimentos ficam mais interessantes. Estudo realizado pela Santander Corretora, em julho, mostrou que historicamente as ações small caps têm um desempenho melhor que o Ibovespa em momentos de sucessivos cortes de juros. 

Segundo o levantamento, o índice small caps subiu 49,5% e 66,5% em 12 e 24 meses, respectivamente. Na mesma base de comparação, o Ibovespa avançou, respectivamente, 26% e 33%. Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander Brasil, aponta que investimentos beneficiam quem tem perfil de risco arrojado ou agressivo.

Segundo ele, as ações small caps pertencem a empresas com menor capitalização no mercado e podem ser alternativas interessantes,  pois possuem valor mais acessível, mas com potencial de crescimento alto.

“Gosto sempre de frisar aos investidores dispostos a correr um pouco mais de risco, que o momento é adequado, porém deve ser um investimento de médio e longo prazo. Além disso, a alocação deve ser combinada com outras estratégias no portfólio”, afirma o especialista.

Para quem busca diversificar a carteira, Junior aponta os fundos multimercados como opções que cumprem bem este papel. “Especialmente os fundos que buscam explorar oportunidades no Brasil e no exterior, e em vários mercados, como os de commodities, ações, taxas de juros e ativos atrelados à inflação”.

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Investimento em renda fixa 

Apesar da queda da Selic, a taxa de juros continua num patamar elevado e a renda fixa segue nas recomendações, especialmente para quem é mais conservador ou para ajudar a equilibrar o risco da carteira de investimentos.

Para quem busca rentabilidade, mas topa abrir mão de liquidez, Junior indica Letras de Crédito do Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs). “Já para os investidores que buscam retornos acima da renda fixa tradicional, as opções são os títulos de créditos privados, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e as debêntures incentivadas, ou ainda fundos de renda fixa com gestão ativa”, afirma o estrategista do Santander.

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