A Ferreira Costa vai abrir uma segunda loja tipo home center na Bahia com um investimento total do projeto de R$ 100 milhões e previsão de gerar 700 empregos diretos e 450 indiretos, segundo informações do Banco do Nordeste (BNB) que financiará o empreendimento. A assinatura do contrato foi nesta sexta-feira (19) pelo presidente do BNB, José Gomes da Costa, e pelo diretor presidente do grupo Ferreira Costa, Guilherme Ferreira da Costa, em evento no canteiro de obras do empreendimento, no bairro Barris, na capital baiana.
O investimento será distribuído em construções civis, estudos e projeto, instalações, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios, veículos e capital de giro associado. A nova unidade da Ferreira Costa está em construção no bairro Barris, com área de loja de 11,4 mil m², e terá influência direta nos bairros Barra, Vitória, Ondina e Horto Florestal. Além da área de vendas, haverá uma galeria de lojas de serviços.
De acordo com Guilherme Ferreira da Costa, o isolamento social fez o consumidor valorizar mais suas residências. Com isso, o grupo espera que em pouco tempo as vendas do setor de reforma e construção voltem a patamares semelhantes ao período pré-pandemia de covid-19. “O consumidor começou investindo em decoração. Depois, melhorou mais a cozinha porque passou a preparar mais comida em casa. Quando foi possível receber gente em casa começou a fazer pequenas reformas”, avalia.
Segundo a empresa, a contratação de trabalhadores será realizada, preferencialmente, em Zonas de Interesse Social (ZEIS), mediante parceria com o Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm) e o Serviço Estadual de Intermediação do Trabalho (Sine Bahia).
O grupo Ferreira Costa foi fundado em 1884 em Garanhuns, no Agreste pernambucano, e dispõe, hoje, de oito unidades comerciais em operação nos estados de Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte. São mantidos cerca de 5.200 funcionários ativos.
Financiamento
Os recursos financiados pelo BNB têm como fonte o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). A operação terá prazo de 12 anos, com 48 meses de carência, juros pós-fixados de 10,78% ao ano e será garantido por hipoteca, cessão fiduciária de conta de reserva e aval dos principais sócios e representantes.
De acordo com José Gomes, o crédito é uma ferramenta importante de transformação social no momento de retomada da economia. “Nós estamos atravessando um ano de forte retomada econômica e o Nordeste tem papel importante. Nós esperamos chegar em mais de R＄ 42 bilhões de investimento, esse ano, na atividade produtiva na nossa área de atuação. Como é o caso desse empreendimento em Salvador”, afirma.
