
Por Vanessa Siqueira, de Alagoas
O Porto de Maceió, localizado no histórico bairro de Jaraguá, passará por um projeto de requalificação, que aposta num espaço de convivência para a população e turistas. O novo espaço receberá um investimento de R$ 8,2 milhões e prevê construção de pistas de passeio e até academia ao ar livre.
De acordo com a Prefeitura de Maceió, o projeto será custeado pelo município, mas ainda não tem previsão de conclusão. A ordem de serviço foi assinada no último dia 15 de março, quando também foram anunciados detalhes do projeto.
O espaço a ser reformado possui extensão de 24 mil metros quadrados, que contarão com arborização, área de playground, academia ao ar livre e mirantes. Haverá ainda a requalificação de um trecho que margeia o mar, de cerca de 1,5 km, onde estão previstos a construção de uma ciclovia, decks para pesca esportiva e contemplação do mar, além de espaços que a prefeitura denomina de “instagramáveis”.
O termo vem sendo usado com frequência em vários atrativos espalhados pela orla da capital e que ficaram nacionalmente conhecidos, como a cadeira gigante, o totem Eu Amo Maceió, o skate gigante da Praça do Skate, no bairro da Ponta Verde, e outros espaços onde é possível tirar fotos com objetos em tamanho aumentado.

Turismo impulsiona o Porto de Maceió
Carro-chefe na economia alagoana, o turismo é uma das principais atividades que movimenta o Porto de Maceió, que em 2023 recebeu quase 85 mil passageiros. De janeiro até março, a administração do espaço contabiliza que mais de 50 mil turistas já passaram pelo local durante viagens de cruzeiros.
Até o final de abril, a temporada 23/24 deve trazer ao Porto de Maceió 10 navios, com previsão de 28 paradas, o que devem gerar um impacto econômico de R$ 80 milhões na economia local.
A administração do Porto também tem investido em oferecer atrativos de consumo dentro do Terminal de Passageiros, local obrigatório de passagem de quem desembarca dos navios e vai passar um dia conhecendo Maceió.
No espaço, há expositores alagoanos que comercializam artesanato, comidas típicas e pequenas lembranças.
“Sem dúvidas, essa obra vai auxiliar no desenvolvimento e contribuir na valorização dessa área. Em nossas atividades, priorizamos a integração do Porto com a área urbana, para que possamos ter condições de reduzir os impactos negativos da operação portuária e das atividades realizadas em áreas urbanas. Temos esse compromisso com a sustentabilidade e com as normas ambientais, elaborando mecanismos e dialogando de forma constante com os órgãos públicos e privados envolvidos nessa relação porto-cidade”, disse o administrador do Porto, Diogo Holanda.
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