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Em Alagoas, mais de 70% das famílias estão endividadas

Por Kleber Nunes Sete em cada 10 famílias em Alagoas estão com contas a pagar. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) consolida a tendência de alta iniciada em março deste ano e registrou em julho a maior taxa (71,1%) de maceioenses com alguma dívida em 2022. O levantamento é realizado pelo Instituto […]
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Foto: divulgação Fecomércio-AL

Por Kleber Nunes

Sete em cada 10 famílias em Alagoas estão com contas a pagar. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) consolida a tendência de alta iniciada em março deste ano e registrou em julho a maior taxa (71,1%) de maceioenses com alguma dívida em 2022. O levantamento é realizado pelo Instituto Fecomércio Alagoas, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O cenário local, alcançado após cinco altas consecutivas, acompanha, de maneira mais comedida, o que tem sido registrado em um contexto nacional. De acordo com a pesquisa da CNC, que abrange todas as capitais do país e o Distrito Federal, o nível de endividamento do brasileiro chegou, em julho, ao maior patamar dos últimos doze anos, com 78% das famílias nessa condição.

Para o economista e coordenador do Instituto Fecomércio Alagoas, Victor Hortencio, o panorama apresentado pelas pesquisas é reflexo da queda do poder de compra da população, provocada por uma pressão inflacionária de dois dígitos, que força as pessoas a se endividarem para conseguir manter o padrão de consumo, em meio a volta da normalidade no funcionamento dos setores de bens e serviços, antes contidos devido às restrições da pandemia de covid-19.

Diante dessa realidade, a pesquisa ressalta ainda o aumento da inadimplência, que chegou ao patamar de 21,6%. De junho a julho, o levantamento demonstra um acréscimo de pelo menos duas mil famílias com contas em atraso, registrando, em números absolutos, um total de 65 mil famílias nessa condição.

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Em se tratando do impacto do endividamento no orçamento familiar, 88% dos endividados estão com entre 11% e 50% do salário comprometido com dívidas. Neste aspecto, Hortencio ressalta que o indicado para ter uma vida financeira saudável é não ultrapassar o limite de 30%.

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