Com o objetivo de promover o fortalecimento da matriz energética de baixo carbono no Estado, o Governo do Ceará instituiu, nesta quinta-feira, o Plano Estadual de Transição Energética Justa – Ceará Verde. O decreto estadual assinado pela governadora Izolda Cela avança na direção da descarbonização da economia cearense como instrumento de desenvolvimento social, econômico e ambiental.
A assinatura ocorreu em reunião no Palácio da Abolição, com a presença da diretora do Banco Mundial no Brasil, Paloma Anós Casero. O banco será parceiro do Ceará na assistência técnica para o desenvolvimento e produção de hidrogênio verde no estado.
“O documento vai nos permitir criar toda uma ambiência favorável para atrair novos investimentos e financiamentos nesta área”, disse a governadora, ressaltando que já há tratativas com o Banco Mundial para parceria de assistência técnica na área de energia limpa.
Paloma Anós Casero aponta que o Ceará sai na frente do Brasil em relação ao hidrogênio verde, de forma definitiva. “O Ceará, pelos recursos naturais que tem, e com sua visão de futuro e de baixo carbono, será um Estado que com muitas oportunidades no setor energético. Nesse sentido o Banco Mundial tem a confiança de aprofundar essa parceria estabelecida, com o compromisso de continuar apoiando com assistência técnica”, disse a diretora.
Paloma Casero divulgou ainda que o Banco Mundial disponibilizará US$ 500 mil para beneficiar o Ceará em assistência técnica e apoio ao Plano Estadual de Transição Energética Justa. “Os recursos são não reembolsáveis e voltados à assistência técnica”, explicou.
“O Ceará apoia o Pacto Global; é signatário dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); aceita as diretrizes internacionais estabelecidas pelo Acordo de Paris e pela Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26). O nosso Estado está dentro dessa estratégia global, climática, que fala de uma ética global”, disse o secretário Executivo de Regionalização e Modernização da Casa Civil, Célio Fernando.
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