Agência Alagoas
O Estado de Alagoas melhorou sua avaliação de rating mantendo notas ‘BB-‘ e ‘brAA+’ e saindo da perspectiva negativa para estável. A avaliação foi anunciada pela pela Standard & Poor’s (S&P), uma das maiores agências de rating internacional em escala global.
O Secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro, destaca que a gestão financeira de Alagoas foi considerada proativa nos esforços para fortalecer as contas fiscais do Estado e aumentar a transparência e a responsabilidade, apoiando o desempenho financeiro, representado pelo recente acúmulo de reservas de caixa. Ele ressaltou que de 2021 a 2023 esperam-se resultados operacionais sólidos e moderados déficits após capex (investimentos), totalmente financiados pelas reservas de caixa do Estado.
O secretário ressaltou a implementação de uma boa governança dos recursos financeiros durante a crise econômica causada pela pandemia de Covid-19 – momento de muita volatilidade do mercado financeiro. “Essa reavaliação da agência é um reconhecimento de todo o esforço que o Estado fez durante a pandemia, tendo isso refletido na melhora dos nossos indicadores fiscais. Na gestão financeira de Alagoas – destacada pela Standard & Poor’s – podemos enfatizar a melhora na governança das aplicações financeiras feitas através do Comitê de Investimento do Estado”, destacou Santoro.
As medidas para conter a propagação da pandemia da Covid-19 tiveram um impacto considerável no desempenho econômico de Alagoas. A perspectiva estável reflete a expectativa de que o Estado manterá um desempenho orçamentário adequado nos próximos 12 a 18 meses, bem como a carga da dívida diminuirá gradualmente e os níveis de caixa continuarão a cobrir confortavelmente o serviço da sua dívida.
Sistemática do rating – A Standard & Poor’s Global Ratings utiliza informações confiáveis em suas análises de crédito, incluindo aquelas fornecidas pelo emissor. Para atribuição e monitoramento de seus ratings, analisa balanços financeiros auditados do Ano Fiscal, informações financeiras trimestrais, informações corporativas, prospectos e outros materiais oferecidos, informações históricas e projetadas recebidas durante as reuniões com a administração dos emissores, bem como os relatórios de análises dos aspectos econômico-financeiros (MD&A) e similares da entidade avaliada e/ou de sua matriz.
Além disso, faz uso das informações de domínio público, incluindo aquelas publicadas pelos reguladores de valores mobiliários, do setor bancário, de seguros e/ou outros reguladores, bolsas de valores, e outras fontes públicas, assim como de serviços de informações de mercado nacionais e internacionais.
