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Fricarne fecha ano de 2021 com 1 milhão de porções vendidas ao mês

Por Patrícia Raposo Após superar as dificuldades impostas pela pandemia, a Fricarne vem registrando maior procura por seus produtos e serviços. O frigorífico pernambucano deve fechar o ano com 1 milhão de porções vendidas por mês, um avanço de 14% sobre 2020. A empresa, que começou com um açougue no bairro de em Água Fria, […]

Por Patrícia Raposo

Após superar as dificuldades impostas pela pandemia, a Fricarne vem registrando maior procura por seus produtos e serviços. O frigorífico pernambucano deve fechar o ano com 1 milhão de porções vendidas por mês, um avanço de 14% sobre 2020.

A empresa, que começou com um açougue no bairro de em Água Fria, periferia da capital pernambucana, se diferenciou da concorrência quando decidiu criar um mix de consultoria com fornecimento de proteína animal.

Carlos Eduardo Kater

O frigorífico, que tem 15 anos e compra carnes no Norte do Brasil, atua com uma operação em que fornece produtos porcionados conforme descrito nos cardápios dos bares, restaurantes e hotéis que atende. “A compra por porção dá maior previsibilidade ao cliente, porque ele sabe que se comprar 10 quilos de medalhão de filé ele terá realmente 10 quilos para servir, sem perdas”, explica Carlos Eduardo Kater, que comanda a empresa com a mãe, Mona Bastos.

Além da garantia de ter em estoque o volume adquirido sem perdas, o cliente consegue, segundo Kater, reduzir entre 20% e 25% os custos da operação com mão de obra.

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Consultoria

Carlos Eduardo Kater explica que no começo foi difícil convencer os clientes de que pagando mais caro pela proteína haveria redução de custos. O trabalho de convencimento acontece durante a consultoria. “Nós entramos na cozinha do cliente para entender a operação dele e assim conseguimos mostrar como ele poderá economizar reduzindo outras despesas. Numa determinada operação de shopping, por exemplo, conseguimos realocar dois funcionários que tratavam a carne”, explica o empresário.

Mona Bastos

Outra forma de fidelizar os clientes é através da customização. Alguns estabelecimentos passam a receita “da casa” para a Fricarne, que produz os cortes dentro do padrão habitual do cliente, embora este sigam vendendo seus produtos como se fossem artesanais. “Nessa linha, uma única casa de hamburguer de Caruaru (cidade do Agreste pernambucano), compra 20 mil porções por semana”, revela Kater. Com essa proposta diferenciada, a Fricarne quer chegar a 2,5 milhões de porções mensais vendidas ao fim de 2022.

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