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Corredor Verde: Pecém amplia conexão na Europa com parceria na Alemanha

Porto alemão de Duisport vai integrar rota de transporte de combustíveis sustentáveis, como o e-metanol e a amônia verde, juntando-se ao porto de Roterdã, nos Paises Baixos, que é sócio de Pecém
Porto do Pecém parceria Alemanha corredor verde
Acordo garante o compromisso de ambos os portos europeus de apoiar e desenvolver projetos em Pecém para transição energética no Brasil. Foto: Instagram/Reprodução

Com a assinatura de um memorando de entendimento, os portos do Pecém, no Ceará, Roterdã, nos Países Baixos e Duisport, na Alemanha, acordaram um objetivo de expansão do Corredor Verde para o ancoradouro alemão. O tratado foca no transporte de combustíveis sustentáveis, como o e-metanol e a amônia verde, visando alcançar objetivos de descarbonização e segurança energética. Além disso, o acordo garante o compromisso de ambos os portos europeus de apoiar e desenvolver projetos em Pecém para transição energética no Brasil.

“Este acordo é um passo fundamental para conectar regiões estratégicas na produção e consumo de energia limpa, e também para apoiar a transição energética e a geração de energia verde brasileira”, comentou a vice-governadora e secretária das Mulheres, Jade Romero.

O memorando expande o Corredor Verde – que desde maio de 2023 conecta o porto cearense ao porto de Roterdã – até a Alemanha. Ele leva em consideração o potencial de geração de energia solar e eólica do Ceará e do Nordeste, que pode se tornar um exportador chave de hidrogênio verde.

“O acordo assinado hoje marca um passo significativo rumo à transformação verde da indústria na Alemanha e na Europa. O estabelecimento de cadeias de fornecimento estáveis possibilita a descarbonização sustentável e fortalece a resiliência e competitividade da economia. O Porto de Duisport atua como um hub logístico central no coração da Europa e fará uma contribuição importante para a transição energética”, diz o CEO do Duisport, Markus Bangen.

De Pecém para a descarbonização na Europa

O acordo estabelecido visa transportar combustíveis alternativos, incluindo e-metanol e amônia verde – que serão produzidos no Complexo de Pecém -, com o intuito de promover a descarbonização e segurança energética, um dos principais objetivos atuais do continente europeu.

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No memorando é destacado o papel central dos Países Baixos, não só para exportação dos combustíveis – uma vez que expectativa dos holandeses é importar 18 milhões de toneladas de hidrogênio e derivados até 2050 -, mas para fazer a conexão dos suprimentos brasileiros à Alemanha.

Isso ocorre pois o Corredor do Delta do Reno, principal meio de chegada das embarcações no Porto de Roterdã, inclui uma rede de oleodutos, infraestrutura marítima e navegação interior que se conecta à região do Ruhr, região metropolitana mais populosa da Alemanha e a maior região industrial da Europa, e ao Duisport, assim como ao restante da Alemanha.

“Expandi-lo para a Alemanha fortalece nossa competitividade e amplia o mercado europeu para o hidrogênio verde produzido no Ceará. Isso não só impulsiona a economia do nosso estado, mas também beneficia o desenvolvimento de toda a região Nordeste”, afirmou o presidente do Complexo Pecém, Hugo Figueirêdo.

Outro ponto previsto no memorando é a garantia dos Portos de Roterdã e Duisport de apoiar a transição energética do Brasil, principalmente em Pecém. Além de contribuir com suas experiências e expertises para aumentar a conexão da região Nordeste do Brasil com o interior europeu, com o objetivo de desenvolvimento econômico e social.

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