Hoje, às 15h, acontece, na B3, em São Paulo, o leilão para novo arrendamento do Terminal de Granéis Sólidos de Suape (TGSS), localizado na retroárea do Cais 5, um espaço de 72 mil metros quadrados.
Com o novo arrendamento poderá explorar novas cargas barrilha, e atender a uma demanda reprimida de coque de petróleo e açúcar ensacado.
O arrendamento levará a um incremento de 570 mil toneladas ao porto no primeiro ano. O prazo contratual será de 25 anos, com celebração de contrato previsto neste ano e início das operações em 2024.
O terminal vinha sob contrato de transição desde junho do ano passado com a empresa pernambucana M&G São Caetano, após a devolução da área pela Agrovia do Nordeste, em 2019.
Ele foi projetado para movimentar e armazenar granéis vegetais e minerais, e carga geral. A área está localizada no porto interno de Suape, na margem oposta ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS).
O valor mínimo de outorga será de R$ 1,00. São esperados investimentos da ordem de R$ 59,8 milhões, fora os recursos decorrentes do arrendamento anual, estimado R$ 3,2 milhões, e da movimentação de cargas – R$ 5,51 por tonelada movimentada.
Parte do investimento (R$ 59,8 milhões) vai para infraestrutura e outra parte volta para a Agrovia, pelos investimentos que foram feitos na retroaria.
Os investimentos esperados pela futura arrendatária devem dotar o terminal de capacidade estática mínima total de 12 mil toneladas, além da aquisição de sistemas de recepção rodoviária, sistema transportador de correias e equipamentos equivalentes para garantir a produtividade (prancha média geral) de 549 t/h (toneladas por hora) e 128 t/h, para a movimentação de coque de petróleo e açúcar ensacado, respectivamente.
“ O porto terá incremento na exportação e importação de vários tipos de granéis sólidos. É um investimento importante, que vai gerar novos negócios para Suape e empregos para a região. Esse processo também faz parte do nosso projeto de modernização dos cais e píeres, em curso desde o ano passado”, pontua o diretor-presidente da estatal, Roberto Gusmão.
Regularizado e cumprindo todas as exigências de licenciamento ambiental, o TGSS está apto ao armazenamento de açúcar e granéis diversos, como soja, farelo de soja, trigo, milho, malte, cevada, arroz, feijão, farinha, cereais, coque de petróleo e fertilizantes, por meio da operação do shiploader, equipamento portuário utilizado no transporte de granéis dos armazéns para os navios.
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