A produção de hidrogênio verde no Ceará e suas vantagens competitivas serão tema de um seminário presencial que tem sede em Fortaleza, nesta quinta-feira (14), com transmissão on-line. “Seminário Internacional Hidrogênio Verde no Ceará: as vantagens competitivas para a implantação do Hub de Hidrogênio Verde”, vai reunir especialistas reconhecidos internacionalmente no tema.
O evento vai discutir temas como o potencial de energias renováveis (eólica onshore, eólica offshore e fotovoltaica), a localização geográfica privilegiada, a infraestrutura de logística do Porto do Pecém e a parceria com Roterdã – o maior porto da Europa.
O seminário será realizado no Centro de Eventos do Ceará, das 9h às 12h30, com transmissão no Facebook, YouTube e LinkedIn do jornal Valor Econômico, que realiza o evento. Participam o governador Camilo Santana, além de Ignácio Ybánez, embaixador da União Europeia. Também estarão presentes os secretários estaduais do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Arthur Bruno e Francisco de Queiroz Maia Júnior, e representantes de empresas internacionais e instituições que já atuam no desenvolvimento de fontes de energia renovável, no estado, no Brasil e no mundo.
O encontro está alinhado com comprometimento do estado do Ceará com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Para atingir o objetivo estabelecido no Acordo de Paris, as fontes renováveis de energia precisarão substituir combustíveis fósseis em todos os setores que demandam energia.
O Governo do já assinou acordos com os principais players mundiais para a instalação de empreendimentos no Complexo Pecém. Até agora os projetos já chegam a 20 GW, e a planta-piloto da primeira usina de Hidrogênio Verde do Brasil já está prevista para operar em 2022. Os protocolos incluem em usinas para produzir 40 GW de energia renovável.
De acordo com o o estudo “Scaling Up”, do Hydrogen Council, até 2050 o hidrogênio vai representar 18% de toda a energia consumida no planeta. A cada ano, vai representar uma redução de 6 gigatoneladas de emissões de gases poluentes, além de gerar US$ 2,5 trilhões em valor e empregar 30 milhões de pessoas.