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BNB anuncia R$ 27 bilhões em desembolsos no semestre

A carteira de credito do BNB teve forte expansão, com volume de contratações e crescimento significativo
BNB
Paulo Câmara anuncia lucro do BNB/Reprodução Youtube

Os desembolsos do Banco do Nordeste na economia regional atingiram R$ 27 bilhões de reais no primeiro semestre de 2024 (1T24), considerando todas as fontes de financiamento. O volume representa um incremento de 11% em relação ao mesmo período de 2023. Os números foram anunciados pelo presidente da instituição, Paulo Câmara, numa live, na manhã desta terça-feira (20), para comunicar os resultados do primeiro semestre do banco.

Só o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) findou o primeiro semestre de 2024 com volume histórico de desembolso: R$ 21 bilhões. Isso representa um acréscimo de 28,5% sobre igual período de 2023.  

“A expansão dos desembolsos vem em linha com a melhoria nos nossos processos de concessão de crédito” disse Câmara. Esses aspectos, conforme informou, levaram a um lucro líquido de R$ 1 bilhão e a um resultado operacional de R$ 1,9 bilhão. Isso foi derivado, de acordo com o presidente, do forte crescimento da carteira de crédito, originada pelo atendimento aos micro, pequenos e médios empreendedores, além dos grandes investimentos estruturadores para a região.

BNB Lucro 1T24
Banco do Nordetes números do 1T24/Fonte: BNB

“Temos fortalecido ainda mais nossa política de apoio aos microempreendedores, urbanos e rurais.  O Crediamigo contratou R$ 5,4 bilhões, alta de 12,3%, E o Agroamigo, deu um saltou de 147% nas contratações, atingindo R$ 4,5 bilhões”, anunciou.

No segmento de micro e pequenas empresa, o BNB cresceu 7,6% no volume contratado, alcançando R$ 2 ,8 bilhões em novas operações, ampliando o crédito para um número maior de pequenos empreendedores. Foram 22.560 de operações contratadas, uma evolução de 21,6% no 1T24. “Isso traduz financeiramente o impacto social promovido pelo BNB na sua área de atuação”, ressaltou.

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Carteira de credito do BNB

A carteira de credito do BNB teve forte expansão, com volume de contratações e crescimento significativo. As novas contratações, de curto e longo prazos, tanto nas modalidades de micro crédito, quando nas operações do setor rural e de infraestrutura, somaram R$ 29, 1 bilhões, com incremento de 11%, alcançando saldo de R$ 143,2 bilhões, conforme anunciou o diretor de financeiro de crédito, Wagner Rocha.

“O lucro líquido e o resultado operacional robusto refletem o crescimento da receita com prestação de serviço”, informou. As receitas cresceram acima de 20%, mais significativamente nas tarifas de microcrédito, crédito comercial e análise de projeto”, explicou o diretor.

Houve, porém, de acordo com Wagner Rocha, leve piorar na eficiência operacional afetada pelo fato de que a margem financeira não avançou na mesma velocidade que as receitas de prestação de serviço. “Dessa forma diante do crescimento das despesas administrativas, o indicador apresentou leve redução”, disse na live.

A melhora do resultado líquido dos últimos trimestres contribuiu para o crescimento de 16,4% do patrimônio líquido, que atingiu R$ 11,5 bilhões no final do 2T de 2024.

A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio ao final do período ficou em 18,9% ao ano, o que representou retração (- 1,4 p. p.) em relação ao observado no mesmo período do ano passado, reflexo do cenário de elevação do Patrimônio Líquido, devido à incorporação dos robustos crescimentos do lucro líquido ao longo do período. Destaque-se que a rentabilidade está alinhada com as melhores da indústria bancária, reforçando a produtividade do BNB, inclusive comparado aos pares.

A inadimplência acima de 90 dias da carteira própria do BNB, de 2,6%, é destaque no final do primeiro semestre do ano, apresentando redução de 0,6 p. p. em relação ao mesmo período de 2023. “O número reforça a qualidade do crédito concedido”, disse o diretor.

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