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Refinaria do Ceará começa a operar em 2027

Junto com o diretor de logística da Noxis Energy, Gabriel Debellian, Richard Robert comunicou que, de acordo com os investidores, há possibilidades de instalar uma biorefinaria no Pecém e uma usina para converter hidrogênio em amônia.

A Refinaria de Petróleo do Pecém (RPP) deve entrar em operação em 2027. A nova previsão foi dada esta semana, no Ceará, pelos investidores. A obra está em fase de licenciamento ambiental e quando entrar em operação, vai produzirá 100 mil barris/dia de combustíveis marítimos. Primeira refinaria de petróleo do Ceará, a RPP recebe investimentos de US$ 1,2 bilhão.  A Noxis Energy, com sede no Rio de Janeiro, é a responsável pelo projeto.

Izolda Cela
Governadora Izolda Cela em reunião com investidores da refinaria do Pecém/Foto: Carlos Gibaja

“Esperamos obter sucesso com esse primeiro projeto e já estamos avaliando novos investimentos no Estado”, declarou Richard Robert, co-investidor israelense da RPP em visita a governadora do Ceará, Izolda Cela.

Junto com o diretor de logística da Noxis Energy, Gabriel Debellian, Richard Robert comunicou que, de acordo com os investidores, há possibilidades de instalar uma biorefinaria no Pecém e uma usina para converter hidrogênio em amônia.

“São inúmeras possibilidades de negócios já que podemos contar com uma excelente área para nossas instalações na ZPE”, acrescentou Gabriel Debellian. A obra aproveita o mesmo terreno que já havia sido previsto para o projeto da refinaria da Petrobras e por isso os investidores não temem dificuldades na aprovação das licenças.

Na fase de construção, a refinaria deverá gerar 3 mil empregos. Em funcionamento, vai gerar 150 empregos diretos altamente qualificados.

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Dos 100 mil barris de combustível produzidos por dia, 80% terão destinação para transporte marítimo e 20% para transporte veicular e gás de cozinha (GLP). Os  combustíveis da RPP terão teor de enxofre de apenas 0,01%, atendendo a exigências de regiões como os Estados Unidos e a Escandinávia.

Ao longo da semana, os investidores travaram uma série de reuniões no Ceará para discutir o barateamento do frete marítimo no Norte-Nordeste, através da produção do combustível para embarcações, assim como a participação na cadeia de produção do chamado hidrogênio verde (H2v) – que se daria com a conversão desse combustível em amônia.

As reuniões envolveram o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, Maia Júnior, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Ricardo Cavalcante.

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