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Franq Open Banking une experiência de ex-bancários ao mercado financeiro

A plataforma é uma opção de trabalho para profissionais experientes que contam com produtos de várias instituições financeiras para oferecer aos clientes. Estes, por sua vez, ganham atendimento personalizado. Por Etiene Ramos A startup Franq Open Banking tornou-se a ponte entre o mercado financeiro e a expertise de ex-bancários que não querem parar de trabalhar. […]
Etiene Ramos
Etiene Ramos
Jornalista

A plataforma é uma opção de trabalho para profissionais experientes que contam com produtos de várias instituições financeiras para oferecer aos clientes. Estes, por sua vez, ganham atendimento personalizado.

Por Etiene Ramos

A startup Franq Open Banking tornou-se a ponte entre o mercado financeiro e a expertise de ex-bancários que não querem parar de trabalhar. Aposentados, pessoas que perderam o emprego ou que querem mudar de ambiente profissional, estão migrando para uma plataforma que já reúne quase 50 bancos e instituições de crédito do país.

Eles se cadastram como personal bankers e passam a oferecer os serviços e produtos de todas as instituições parceiras da Franq que vão de grandes bancos como o Bradesco, o Itaú e o Santander a consórcios e seguradoras. Em operação há dois anos, a Franq começou no Sul e no Sudeste, chegando depois ao Centro Oeste e,  há seis meses, na última fase, no Norte e ao Nordeste. Hoje soma 3 mil personal bankers cadastrados em todos os Estados, sendo que 1 mil entraram na plataforma nos últimos 100 dias. A procura reflete o fechamento de agências e a consequente demissão de muitos profissionais experientes, com carteiras de clientes disputadas pelo mercado financeiro. Estima-se que 15 mil bancários ficaram desempregados com o encerramento de 1.600 agências no país, em um ano, no rastro da pandemia da Covid-19.

Paulo Silva criou solução unindo profissionais, clientes e bancos – Foto: Divulgação

“A chegada da Franq está sendo boa para todos: o bancário aposentado ou desempregado que têm alto valor para o mercado e, pode não ter mais emprego, mas tem trabalho; para a instituição financeira que encontra assistentes de qualidade e clientes que se encaixam em seus produtos; e excelente para o cliente que terá um bancário de confiança que vai ajudá-lo a navegar no sistema financeiro com um atendimento personalizado – acima de tudo”, pontua Paulo Silva, CEO da Franq Open Banking.

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A solução dada pela plataforma para as necessidades do cliente pode tirar muitos deles do sistema bancário convencional, onde proliferam oportunidades de investimentos, de crédito, seguros, portabilidades, consórcios, cada uma delas com diversas modalidades surgindo a todo momento. Isso porque os gerentes de bancos não conseguem atender cada cliente como é necessário. Confusos, os clientes perdem tempo e dinheiro ou arriscam-se em manobras e aquisições que podem trazer prejuízos. 

Insight de ex-bancário

“O personal banker vai entender o problema do cliente, olhar todas as opções do mercado e ajudar a encontrar o melhor para ele. Existem muitas opções na internet, mas antes de apertar o botão, o cliente quer ouvir alguém experiente porque um produto do mercado financeiro não é um caderno que se compra na internet. Uma compra errada pode bagunçar a vida de uma pessoa”, observa o CEO, assegurando que os clientes não pagam nada a mais pela experiência. “A nossa remuneração vem da taxa de aquisição que é paga pela instituição financeira ou de marketing, como o Google, quando a operação é feita a partir de uma busca no navegador”, explica.

Para José Claudio, a diversidade de produtos da Franq ajuda a encontrar o que o cliente precisa – Foto: Divulgação

Depois de 30 anos em postos de gestão em grandes bancos, e um período sabático, Paulo Silva era muito procurado. Pelos amigos e clientes pedindo dicas de investimento ou de crédito, e por colegas de mercado que buscavam oportunidades. Num insight, criou a Franq como solução para as duas demandas. A empresa veio no embalo da gig economy, “a economia freelancer” que se expande no ambiente digital, sem vínculos empregatícios, e onde empresas e trabalhadores se organizam em contratos de parcerias. A plataforma oferece tecnologia, treinamento, marketing digital e seleciona os futuros parceiros com mais de cinco anos de trabalho em banco, com vontade de empreender abrindo um CNPJ, que pode ser de Microempreendedor Individual (MEI). O personal bank paga uma taxa mensal de R$ 200,00 à Franq e cai em campo para formar seu salário a partir das comissões. 

“A Franq tem um leque de bancos, posso fazer muita coisa que não fazia antes com um único banco. Investimentos, financiamentos de imóveis, de carros, empréstimos…não tenho restrição de área de atuação, posso atender clientes de todo o país – o que é um diferencial importante”, diz o personal banker José Claudio Lopes. Com uma longa trajetória por bancos que fizeram história no mercado nacional, ele já ocupou cargos de direção em Pernambuco, sua terra natal, em São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas e há um ano abriu uma consultoria, para seguir carreira solo. 

Foi aí que conheceu a Franq e se integrou à plataforma, levando sua expertise no atendimento a médias e grandes empresas, com faturamento anual acima de R$ 5 milhões. “Há uma bancarização muito restrita no Brasil. Clientes do interior, onde quase não existem mais bancos, sentem falta de atendimento personalizado, e é por isso que as fintechs estão ganhando muito espaço. Nós já dizemos qual é o melhor produto para eles”, observa. Para Lopes, que trabalha em home office, a rotina de atendimentos é a mesma de quando trabalhava para bancos. “Atendo telefonemas a qualquer hora, todos os dias, e estou perto de atingir minha meta de remuneração acima dos dois dígitos”, revela, certo de que o movimento ainda vai ser maior quando a Franq estiver mais conhecida.

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