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Companhia Siderúrgica do Pecém expande proteção verde nas suas instalações

Por Samuel Santos Investir em projetos sustentáveis e que ajudem a solucionar gargalos têm sido o novo mantra das empresas. No Ceará, o exemplo vem de uma grande produtora de aço, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), localizada no complexo industrial do principal porto do estado.  O projeto Barreira Verde vem plantando espécies nativas de […]

Por Samuel Santos

Projeto Barreira Verde cerca a fábrica com árvores nativas – FOTO: Divulgação/CSP

Investir em projetos sustentáveis e que ajudem a solucionar gargalos têm sido o novo mantra das empresas. No Ceará, o exemplo vem de uma grande produtora de aço, a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), localizada no complexo industrial do principal porto do estado. 

O projeto Barreira Verde vem plantando espécies nativas de árvores que abraçam a usina. A iniciativa de proteção ambiental foi implementada em 2012 e, de lá para cá, tem somado vários benefícios para quem trabalha na CSP e mora nas proximidades do empreendimento.

Só em 2021, foram plantadas 1.308 mudas nas barreiras, e ao longo deste ano a expectativa é plantar outras 8 mil, segundo a companhia. Entre os benefícios para a empresa estão a redução da velocidade do vento na área da produção, conforto térmico, contenção de ruídos nas áreas de adensamento e melhora do fator paisagístico, com um ambiente mais verde e agradável visualmente.

Ramyro Batista: R$1 bilhão investidos pela CSP em equipamentos e controles ambientais – FOTO: Divulgação/CSP

“A meta é adensar ao máximo, trazendo mais verde para a siderúrgica e diminuindo a chegada de ventos nessas áreas que têm pilhas de materiais com potencial de geração de particulados. Nossa meta é fechar algumas áreas. Atualmente, estamos fechando o pátio de matérias-primas”, afirma Ramyro Batista, analista de Meio Ambiente da CSP.

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Siderúrgica aposta em sementes

Além das barreiras, a CSP tem dado atenção à planta Gonsalo-alves, uma espécie nativa ameaçada de extinção no Ceará. A árvore, que pode atingir até 12 metros de altura, é muito usada no paisagismo e arborização urbana e na siderúrgica as sementes e mudas da espécie têm sido a grande aposta nas ações de reposição florestal.

“O Gonçalo-alves sempre foi o carro-chefe de todas as nossas atividades, inclusive em campanhas de preservação de espécies nativas. À época da construção da empresa, retiramos as sementes, replicamos em muitas mudas e sempre fizemos o reflorestamento utilizando essa espécie”, comenta Batista, lembrando que a CSP financiou o 1º Banco de Sementes de Espécies Nativas do Ceará.

Desde que a siderúrgica começou a operar na região já foram recuperados 206 hectares da Estação Ecológica do Pecém, além de 191 hectares da área interna da empresa e mais 15 hectares da Lagoa do Bolso, que integra o complexo industrial e portuário. Ao todo, nos últimos 10 anos, são 412 hectares reflorestados com o plantio de 320 mil mudas de várias espécies nativas, o que equivale a 412 campos de futebol.

Ameaçada de extinção, a Gonçalo-alves é o carro-chefe do projeto de preservação ambiental -:FOTO: Divulgação/CSP

De acordo com a siderúrgica, já foram investidos R$1 bilhão em equipamentos e controles ambientais. Atualmente, a CSP conta com 55 sistemas de controle que ajudam a reduzir as emissões de gases tóxicos na atmosfera, contribuindo para a preservação do meio ambiente.  Entre as tecnologias utilizadas estão filtros de mangas e precipitadores eletrostáticos, que realizam o despoeiramento; controles de combustão, lavador de gases, torre de extinção do coque e sistemas de aspersão de água nos pátios.

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