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Energia eólica e solar: Sudene libera R$ 264 mi para 4 projetos em PE e RN

O montante corresponde à primeira parcela que os projetos devem receber. Investimento no setor de geração de energia eólica e solar é visto como estratégico pela Sudene
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Empresas em Pernambuco e no Rio Grande do Norte serão contempladas com pelo menos duas parcelas. Foto: Shutterstock

A Sudene aprovou a liberação de R$ 264 milhões para quatro projetos de geração de energia eólica e solar em Pernambuco e no Rio Grande do Norte. O recurso é oriundo do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FNDE) e corresponde ao valor da primeira parcela de financiamento feito às três companhias responsáveis pelos empreendimentos. Novos repasses serão feitos ao longo dos próximos meses.

O objetivo do investimento, segundo o superintendente Danilo Cabral, foi de permitir à Sudene, mais uma vez, sua atuação como um instrumento estratégico para a agenda da sustentabilidade ambiental, pois “o FDNE já apoiou a instalação de vários empreendimentos do setor de energia e saneamento básico.”

“São agendas importantes para melhorar o ambiente de negócios na região e, principalmente, gerar mais qualidade de vida para o povo nordestino”, pontua Cabral. E que, segundo o Diretor-substituto de Fundos, Incentivos e de Atração de Investimentos da Sudene, o economista Wandemberg Almeida, “colabora para que tenhamos uma região mais atrativa para novos investimentos, gerando sustentabilidade e bons resultados para a população.”

Energia eólica e solar

O financiamento foi liberado para usinas em fase de implantação. As maiores concedidas a projetos potiguares. O empreendimento Monte Verde Solar III S.A., localizado na cidade de Pedro Avelino, recebeu R$ 76,9 milhões; o valor corresponde à primeira parcela do financiamento, que, ao todo, está orçado em R$ 102,7 milhões. A Monte Verde Solar III será capaz de gerar até 41,8 megawatts de energia elétrica a qualquer momento, com produção anual de aproximadamente 116.000 megawatts-hora de energia.

A empresa responsável pelo empreendimento é a EDP Renováveis do Brasil. O projeto no Rio Grande do Norte foi anunciado em 2021 e a previsão era que entrasse em funcionamento em 2024. Nesta central de geração de energia, o orçamento total do investimento da EDP supera os R$ 228 milhões.

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A empresa é também responsável pelo Monte Verde Solar II S.A., que receberá, neste primeiro momento, R$ 75,4 milhões de um total de R$ 102,7 milhões. Localizada nos municípios de Lajes, Pedro Avelino e Jandaíra, Monte Verde Solar II tem capacidade de produção similar à anterior.

Em Pernambuco, o investimento também foi em energia solar. Foram concedidos R$ 64,5 milhões à UFV Serrita II, que integrará o complexo Solar Serrita, instalado em Salgueiro, no sertão do estado. O valor corresponde à primeira parcela do crédito de R$ 114 milhões com recursos do FDNE. O Grupo Elecnor é o responsável pelo parque e informou R$ 191 milhões em investimentos totais. A empresa espanhola estima que o parque deva começar a produzir energia em dezembro de 2024.

A Elawan Eólica Passagem S/A receberá R$ 50,4 milhões. Diferente das outras, essa é a terceira parcela aprovada à empresa pertencente à Elawan Energy, também espanhola e que já conta com 11 parques eólicos no Brasil. O investimento total da companhia é de quase R$ 367 milhões, dos quais R$ 220 milhões são financiados com recursos do FDNE.

O projeto está instalado em Santana dos Matos, região central do Rio Grande do Norte. O empreendimento ocupa uma área de 8,5 hectares e possui capacidade instalada de 52 MW. Durante a implantação, o projeto gera 100 empregos diretos.

Liberação de recursos

A Elawan está prevista para receber mais uma liberações de recursos, totalizando quatro parcelas, enquanto as de usinas de Monte Verde Solar II e III devem contar com duas liberações cada. A Solar Serrita também está programada para duas liberações de recursos.

A Sudene pontua que esse número de liberações, no entanto, deve variar, dependendo das exigências do banco, que pode optar por pedir o restante dos valores em uma única parcela ou dividi-los, conforme a comprovação dos recursos apresentados.

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