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Ano novo vai se iniciar com bandeira tarifária verde na conta de luz

Com boas condições de geração hidrelétrica no país e aumento na utilização de energia eólica e solar, consumidores não terão valor adicional nas contas de luz em janeiro de 2025
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Chuvas ocorridas nos últimos dias e medidas adotadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para garantir a segurança energética ao Brasil resultaram na manutenção da bandeira tarifária verde na conta de luz. Foto: Aneel/Divulgação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira (27) que a bandeira tarifária para o mês de janeiro de 2025 será verde. Dessa forma, os consumidores de energia elétrica não terão custo extra nas contas de energia.

A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. A boa notícia se repetiu em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido a permanência das condições favoráveis de geração de energia no País.

Com a chegada do período chuvoso, melhoram os níveis dos reservatórios e aumenta-se a geração das usinas hidrelétricas. Dessa forma, se aciona menos empreendimentos com energia mais cara, como é o caso das usinas termelétricas.

Lançado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma importante ferramenta de transparência que permite aos consumidores acompanharem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.

A Aneel reforça que, mesmo que as condições de geração sejam favoráveis, é necessário continuar com hábitos de consumo consciente para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.

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Hidrelétricas atingem 50% de armazenamento com volta das chuvas

Os reservatórios das Usinas Hidrelétricas (UHE) do Sistema Interligado Nacional (SIN) alcançaram, nesta sexta-feira (27), a marca de 50% de armazenamento. O resultado, divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), é reflexo das chuvas ocorridas nos últimos dias e das medidas adotadas pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para garantir a segurança energética ao Brasil.

Após passar pelo pior período de estiagem registrado na história, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o início do período chuvoso a partir de novembro trouxe alívio para os reservatórios das hidrelétricas, que garantem grande parte da eletricidade consumida no país. O menor índice este ano nos reservatórios foi de 43,69%, registrado no dia 6 de novembro.

“Um país que detém 12% de toda água doce do planeta não pode deixar de ter políticas públicas que se atenham ao correto manejo se seus reservatórios hidrelétricos. Temos trabalhado todos os dias para garantirmos que o Brasil não apenas elimine a pobreza energética, mas para que essa energia tenha qualidade e seja confiável”, afirma o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Com mais vazão, menor custo na conta de luz

Em março deste ano, o Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) adotou medida de restringir a vazão defluente nos reservatórios das UHE Jupiá e Porto Primavera, nos estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo respectivamente. Essa iniciativa garantiu até 11% de água nos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, que concentram 70% da capacidade de armazenar energia elétrica no país.

Este ano também determinou que fosse adotada a medida de reservar água nos reservatórios da região Norte do país, que enfrentaram escassez de água intensa em regiões como no Rio Xingu, que teve declaração de escassez hídrica pela Agência Nacional das Águas (ANA) em 2024.

“O Brasil tem batido recordes na geração de energia eólica e solar, e o uso dessas matrizes renováveis impacta diretamente nesse resultado positivo que temos conseguido nos reservatórios. Para 2025 adotaremos essa e outras medidas que garantam o abastecimento de energia elétrica e outros usos de água para todas as brasileiras e brasileiros”, diz Silveira.

Leia mais: Sergipe investirá R$ 83,6 milhões no abastecimento de água em Aracaju

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