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Leilões de energia economizam R$ 1,15 bi e beneficiam 6 estados do NE

Leilões A-1 e A-2 movimentam R$ 1,325 bilhão em contratos, garantindo economia e reforço energético para o Nordeste, com suprimento até 2026
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Leilões tiveram deságio médio de 9,03% no A-1 e 21,85% no A-2, demonstrando o efeito da competição na queda dos preços. Foto: SGBH/Divulgação

Os leilões de energia existente A-1 e A-2, realizados nesta sexta-feira (6) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), negociaram 2.130,3 megawatts (MW) médios, garantiram uma economia de R$ 1,15 bilhão aos consumidores e movimentaram R$ 1,325 bilhão em contratos.

Os certames asseguram o fornecimento de energia até 2026, reforçando a segurança energética do Amazonas, Goiás, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e seis estados do Nordeste: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí e Pernambuco.

Os leilões contrataram 751 megawatts médios, divididos entre o início de operação em 2025 para o A-1 e 2026 para o A-2. Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, os resultados reafirmam o compromisso com tarifas acessíveis: Com esses novos leilões, garantimos um suprimento energético seguro e de qualidade. Os resultados serão sentidos no bolso dos brasileiros.”

O diretor da Aneel, Fernando Mosna, relator dos leilões, destacou que a realizações deles demonstra o avanço do setor elétrico brasileiro desde o primeiro leilão de energia existente realizado pela Agência e pela CCEE, em 2004.

“Naquela época, buscava-se diversificar a matriz, que já era renovável, com 76% de participação de hidrelétricas. Hoje as fontes solar e eólica, que na época eram inexistentes, respondem por 33% da nossa matriz. Esse fato mostra como o planejamento do setor elétrico é importante e como a atuação conjunta dos entes consegue alcançar grandes feitos como os que vimos nos últimos 20 anos.”

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Benefícios dos leilões para o Nordeste

O processo competitivo chamado de A-1, que tem início de suprimento previsto para janeiro de 2025, movimentou R$ 4,6 bilhões para a contratação de 1.621,5 MW médios. Houve 31 agentes vendedores e 17 distribuidoras de energia compradoras. O deságio registrado foi de 18,88%, o que permitiu uma economia de R$ 1,1 bilhão em relação ao preço inicial. 

O leilão A-2, cujo fornecimento começará em janeiro de 2026, somou R$ 1,4 bilhão em negociações, para a compra de 508,8 MW médios. Houve oito distribuidoras compradoras e 11 agentes vendedores. O certame apresentou deságio médio de 5,26% e economizou R$ 79,7 milhões na comparação com o preço teto. 

O Nordeste, integrado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), foi contemplado com lotes contratados que terão impacto direto na redução de custos das distribuidoras e no fornecimento seguro de energia.

O deságio médio nos leilões foi de 9,03% no A-1 e 21,85% no A-2, demonstrando o efeito da competição na queda dos preços, com tarifas abaixo do portfólio atual das distribuidoras. Empresas como Alupar, BTG Pactual e Enel foram responsáveis por contratos estratégicos para a região.

De acordo com Alexandre Ramos, presidente da CCEE, o modelo adotado reforça o papel da competição no setor elétrico: “A parceria entre as instituições do setor gera resultados efetivos para toda a sociedade.”


A-1A-2
Energia Contratada1.621,5 MW médios508,8 MW médios
Preço MédioR$ 162,24/MWhR$ 161,06/MWh
Deságio18,88%5,26%
MontanteR$ 4,6 bilhõesR$ 1,4 bilhão
EconomiaR$ 1,1 bilhãoR$ 79,7 milhões

Os leilões foram realizados no formato virtual e o resultado na íntegra pode ser conferido no site da CCEE.

Leia mais: Expansão da matriz elétrica supera meta anual e vai quebrar recorde

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