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Petrobras monitora ventos em alto-mar no RN com foco na energia eólica

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Com 7 toneladas, 4 metros de diâmetro e sistema alimentado por módulos solares fotovoltaicos, boia Bravo da Petrobras monitora ventos no mar de Areia Branca, no litoral do Rio Grande do Norte. Foto: Mateus Filipe/Senai

A Petrobras anunciou um investimento de R$ 60 milhões para a nova fase de testes e medições de ventos no mar, com foco na energia eólica offshore, incluindo o lançamento de novas unidades da boia Bravo. A primeira de cinco novas unidades será lançada em dezembro, com as demais previstas até o final de 2025. O projeto dá continuidade ao trabalho da flutuadora pioneira que completou um ano de medições contínuas no mar de Areia Branca, no Rio Grande do Norte, região que tem se destacado como um importante polo para o desenvolvimento de energia eólica offshore no país.

Este projeto, voltado para a coleta, monitoramento e avaliação de recursos eólicos, é fruto da parceria entre o Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (Cenpes) da Petrobras e os Institutos Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) e em Sistemas Embarcados (ISI-SE), ambos desenvolvendo tecnologia adaptada às condições marítimas do Brasil.

“Este é mais um passo crucial na transição energética da Petrobras. O sucesso desta fase será fundamental para a validação da tecnologia e para a maior campanha de mapeamento eólico offshore do Brasil”, afirma o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim. O mapeamento auxiliará na avaliação da viabilidade de futuras instalações de energia eólica em mar aberto.

O coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento do ISI-ER, Antonio Medeiros, destaca que a boia Bravo tem registrado medições contínuas ao longo de um ciclo climático completo, incluindo meses com ventos mais intensos. “Isso marca um avanço científico significativo para a energia eólica offshore no Brasil”, comenta.

A primeira versão da boia Bravo, operando no litoral do Rio Grande do Norte, foi financiada com R$ 11,3 milhões através do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Já a segunda fase será apoiada por recursos de P&D da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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A diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi, afirma que o projeto exemplifica a estratégia da empresa em PD&I para energias renováveis. “Através de parcerias com instituições nacionais, promovemos inovações, como essa em energia eólica offshore, fortalecendo nossa liderança na transição energética”, ressalta.

O Rio Grande do Norte, em particular, está na linha de frente desses avanços, sendo um dos principais estados com capacidade protocolada junto ao Ibama para projetos de geração eólica offshore. A Petrobras continua investindo em pesquisa e desenvolvimento para transformar esse potencial em realidade.

Tecnologia da Petrobras e parceiros

A boia Bravo, modelo flutuante de Lidar (Light Detection and Ranging), é uma inovação tecnológica nacional, equipada com sensores ópticos que utilizam laser para medir a velocidade e direção dos ventos. Além disso, coleta dados meteorológicos e oceanográficos essenciais para avaliar o potencial de áreas marítimas para a geração de energia eólica. Com 7 toneladas, 4 metros de diâmetro e sistema alimentado por módulos solares fotovoltaicos, a Bravo representa um marco no desenvolvimento de tecnologias para energia renovável no Brasil.

*Com informações da Petrobras

Leia mais: Eletrobras e Ocean Winds de olho na energia eólica off shore

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