Empresa britânica elege o estado do Ceará como região-chave para a sua nova estratégia de atuação
A BP Gas & Power Investments e o Governo do Ceará assinaram, nesta segunda-feira (17), um memorando de entendimento (MoU) para atuação em cooperação na implantação de um HUB de gás natural no Porto do Pecém.
Mario Lindenhayn, presidente da BP no Brasil, ressaltou que o Brasil tem um potencial gigante e oferece uma base de crescimento significativa para uma transformação energética que, talvez, seja única. Ele assinou o documento com a vice-governadora Izolda Cela, representando o governador Camilo Santana.
“Partimos de uma matriz energética das mais renováveis. É importante entender essas oportunidades e trabalhar em conjunto para que o país assuma sua capacidade de representar todo seu potencial em energias renováveis. Diante disso, o Estado do Ceará faz parte de uma região-chave para a nova estratégia da BP. O hub de gás pode possuir capacidade instalada de cerca de 2.2 GW, o que seria suficiente para abastecer 10 milhões de residências e gerar por volta de 5 mil empregos durante a construção”, comentou Lindenhayn.
Em janeiro do ano passado, a BP investiu R$ 1,4 bilhão no Ceará para a implantação de dois parques solares fotovoltaicos nos municípios de Milagres e Icó. A unidade de Milagres entrará em operação neste ano, terá capacidade de 202 MW e receberá um investimento de R$ 600 milhões. Já o parque de Icó terá potência de 265 MW e um investimento de R$ 820 milhões.
A BP tem a ambição de ser uma empresa neutra em carbono até 2050 e o gás faz parte deste processo, atuando como importante combustível da transição para um futuro neutro em carbono.
A BP é líder no setor de energia e está presente em 70 países e está no Brasil há mais de 50 anos e atua nos segmentos de exploração e produção de petróleo e gás natural, distribuição de combustíveis de aviação pela Air BP, lubrificantes por meio da Castrol, comercialização de energia com a BP Comercializadora de Energia, além de atuar via joint-ventures em biocombustíveis e bioenergia (bp Bunge Bioenergia), tancagem e logística de combustíveis (Opla), energia solar (Lightsource bp), geração termoelétrica (GNA) e distribuição de combustíveis marítimo (NFX).