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Brasil registrou 278 mil empregos formais em junho

Novo Caged mostra que em junho o Nordeste ficou em segundo lugar no país na geração de empregos
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) – FOTO: Marcello Casa Jr.

O balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) de junho, divulgado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, apresenta um saldo de 277.944 novos empregos com carteira assinada. O saldo foi resultado de 1.898.876 de contratações e 1.620.932 desligamentos.

Com isso, o estoque total de trabalhadores celetistas aumentou 0,67% em relação ao resultado de maio deste ano, passando de 41.729.858 para 42.013.146.

Em junho, todos os Estados e o Distrito Federal fecharam o mês com saldo positivo de empregos. Os destaques foram para São Paulo, com 80.267 postos; Minas Gerais, com 31.092; e Rio de Janeiro, com 22.922 postos.

Já os menores resultados foram registrados pelo Amapá, que teve um saldo positivo de 869 postos; seguido por Sergipe e Roraima com saldo positivo de 848 postos e 529 postos, respectivamente.

A Sudeste encerrou o mês com o maior volume de novos empregos: 137.228 postos. O Nordeste ficou em segundo lugar, com 52.122 postos; o Centro-Oeste em terceiro, criou 34.263 postos; o Sul, registrou 31.774 postos; e a Região Norte fechou com 21.780 postos.

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O saldo acumulado no ano ficou em 1.334.791 empregos, decorrente de 11.633.347 admissões e de 10.298.556 desligamentos (com ajustes até junho de 2022).

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, declarou, em entrevista coletiva, que o resultado no acumulado do ano já está perto da meta definida pelo governo para 2022.

“Tínhamos feito uma meta em janeiro de chegar ao final do ano de mais ou menos 1,5 milhão de novos empregos criados. Em seis meses já temos quase esse número. Então é possível a gente sonhar que no final do ano a gente vai ter um resultado extremamente positivo”, disse. “Via de regra, no segundo semestre de cada ano há um aquecimento na criação de novos empregos. Então, entendo sim que podemos ficar otimistas e chegaremos a um número significativo no final de 2022”, acrescentou.

Salários e atividades

Na média nacional, os salários iniciais para os que foram admitidos em maio foi de R$ 1.922,77. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 12,99 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,68%.

Os resultados mostram que, no mês de junho, os cinco grupamentos de atividades econômicas apresentaram saldo positivo. O destaque foi para o setor de serviços, com a geração de 124.534 novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas (65.827 postos).

Já o Comércio terminou o mês com 47.176 novos postos. A Indústria geral criou 41.517 postos, concentrados especialmente na Indústria de transformação, que gerou 37.986 postos. Na sequência, o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que gerou 34.460 postos. A indústria da Construção fechou o mês com 30.257 novos postos.

Trabalho intermitente e em regime parcial

De acordo com o Novo Caged, em junho foram registradas 23.483 admissões e 16.093 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 7.390 empregos criados. No mês, 5.640 estabelecimentos contratantes e 242 empregados celebraram mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Na modalidade de trabalho em regime de tempo parcial, foram registradas 19.040 admissões e 16.398 desligamentos, um saldo de 2.642 empregos. Foram registrados 8.773 estabelecimentos contratantes e 48 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

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