Levantamento da Superdigital mostrou que seis em cada 10 brasileiros das classes C e D disseram preferir comprar pela internet
Televisão, eletrodomésticos e celulares são os itens preferidos por quem vai às compras na próxima Black Friday. E a procura será grande. Pesquisa da Superdigital – fintech do Grupo Santander com foco em inclusão econômica, revela que oito em cada 10 brasileiros (84%) das classes C e D pretendem aproveitar as promoções da Black Friday, que ocorre no próximo dia 26 de novembro. O levantamento ouviu 1.507 pessoas de todas as regiões do Brasil entre os dias 3 e 8 de novembro.
Entre os entrevistados, 34% desejam comprar TVs e eletrodomésticos. Logo em seguida, Celulares ficaram com 23% das intenções de compra; Vestuário e Acessórios, 14%; e Viagens, 7%. Chama a atenção o crescimento de brasileiros desta faixa de renda que pretendem aproveitar a data para adquirir um pacote de viagem, já que ano passado, apenas 2% disseram ter essa intenção.
Quando perguntados sobre os valores que estão dispostos a gastar, 43% disseram acima de R$ 1 mil; 27%, entre R$ 500 e R$ 1 mil; e 20%, entre R$ 200 e R$ 500. Outros 10% dos entrevistados devem limitar as compras em até R$ 200.
E as compras por canais digitais tendem a ser a preferida nesta edição. O levantamento da Superdigital mostrou que seis em cada 10 brasileiros das classes C e D disseram preferir comprar pela internet. “Nossa pesquisa indica claramente que está cada vez maior a intenção de compra pela internet, ou seja, esse é um hábito que acelerou na pandemia e veio para ficar”, afirma Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil.
Quando questionados sobre a forma de pagamento, 56% dos respondentes informaram que vão pagar no cartão de crédito.
A pesquisa também indicou que parte relevante dos consumidores das classes C e D (87%) pesquisam os preços dos produtos que pretendem comprar para saber se o valor na Black Friday será melhor. Inclusive, o percentual é quase 5% maior que no ano passado.
De acordo com Luciana Godoy, a pesquisa deixa claro que a data é cada vez mais importante para o comércio brasileiro e que a população já se programa para consumir. “Depois de alguns anos, aproveitar as promoções da época virou um hábito aqui no Brasil também. Contudo, é necessário que o consumidor organize suas finanças e fique atento se realmente o preço está mais barato. Afinal, na sequência, temos as festas de final de ano e o aumento de custos em janeiro, com impostos, material escolar etc.”, alerta.