Da Redação
Navegar pela internet é uma verdadeira prova de fogo para quem não quer cair nas tentações das compras online. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, os canais de comunicação com os clientes que mais favorecem as compras não planejadas pelos internautas brasileiros são as notificações de ofertas de aplicativos de lojas (58%), os e-mails das lojas com ofertas e promoções (49%) e as propagandas no Instagram (48%).
No quesito planejamento, 50% dos internautas costumam planejar suas compras online, enquanto 44% nem sempre o fazem. Segundo os consumidores, os produtos e serviços mais comprados por impulso são comidas e bebidas por delivery (47%), moda e vestuário (42%), itens para a casa (26%) e eletrônicos e artigos de informática (21%). Já os motivos mais frequentes para compras impulsivas são as promoções (61%), ficar navegando nas lojas (43%) e o recebimento de ofertas de lançamento (28%).
“O crescimento do comércio online ampliou também as divulgações de promoções e ofertas. Ao mesmo tempo em que o consumidor pode utilizar essas novidades a seu favor, como é o caso das notificações de promoções para uma compra que já era planejada, ele também pode cair na tentação das compras por impulso. É importante se manter atento para não comprometer o orçamento além do limite e se endividar”, alerta o presidente da CNDL, José César da Costa.
Em comparação com a mesma pesquisa realizada em 2019, praticamente todos os canais de compras pela internet cresceram. Os internautas revelam que os locais mais utilizados para realização de suas compras pela internet são os sites de lojas (86%), aplicativos de lojas (79%, aumento de 18 pontos percentuais comparado a 2019) e supermercados (68%). O WhatsApp apresentou um importante crescimento, passando de 18% em 2019 para 46% em 2021, com um aumento de 28 pontos percentuais.
O WhatsApp também aparece na preferência dos usuários como o melhor canal para se comunicar diretamente com lojas e prestadores de serviços, sendo citado por 60% dos consumidores, enquanto 42% preferem o “Fale Conosco” ou chat da empresa e 40% o telefone.