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Setor de Serviços cresce 1% em setembro e renova nível mais alto da história

Quatro das cinco atividades de Serviços e 16 das 27 unidades da federação investigadas mostraram expansão frente ao mês anterior
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Intermediação de negócios por aplicativos ou plataformas e-commerce foi um dos serviços que tiveram alta em setembro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O volume de serviços cresceu 1% em setembro deste ano, na comparação com agosto. A alta veio depois de uma queda de 0,3% registrada em agosto. Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, o setor de serviços renova o ponto mais alto de sua série, superando em 0,6% o antigo patamar mais elevado (julho de 2024). Além disso, o volume total de serviços está 16,4% acima do patamar pré-pandemia, cujo marco é fevereiro de 2020.

“Em setembro, tivemos vários setores que impulsionaram o volume de serviços, como empresas de engenharia; de produção de festivais musicais; de transporte dutoviário; e edição de livros integrados à impressão. Por outro lado, temos visto incrementos de receita mais constantes em tecnologia da informação; agenciamentos de espaços de publicidade em mídias digitais; intermediação de negócios por aplicativos ou plataformas e-commerce e administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade. A conjuntura econômica pode até potencializar o crescimento dos serviços, mas não explica sozinha o bom desempenho do setor”, observa Rodrigo Logo, gerente da Pesquisa Mensal de serviços do IBGE 

Em setembro de 2024, houve predomínio de taxas positivas tanto em termos setoriais quanto na ótica regional, já que quatro das cinco atividades e 16 das 27 unidades da federação investigadas mostraram expansão frente ao mês anterior.

A atividade de serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%) foi a maior influência positiva sobre o índice no mês. Outras altas ocorreram em informação e comunicação (1,0%); transportes (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,4%). O único recuo do mês foi em outros serviços (-0,3%). No recorte regional, São Paulo (1,0%) e Rio de Janeiro (2,6%) lideraram os ganhos do setor de serviços.

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Rodrigo observa que “as empresas mais inovadoras, com grande receita, têm sede em São Paulo, como os serviços de tecnologia da informação; de agenciamento de espaços de publicidade nas mídias sociais; administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade; e intermediação de negócios por aplicativos e plataformas de e-commerce. Já o estado do Rio de Janeiro foi destaque em setembro por conta de um festival musical de grandes proporções na sua capital”.

Na comparação com setembro de 2023, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços cresceu 4%, seu sexto resultado positivo seguido nesta comparação. O acumulado no ano chegou a 2,9% frente ao mesmo período de 2023 e o acumulado em doze meses foi a 2,3%, sua maior taxa desde abril de 2024 (2,5%).

Ainda na comparação com o mesmo mês de 2023, houve alta disseminada setorial e regionalmente, já que quatro das cinco atividades e 19 das 27 unidades da federação registraram avanço. Adicionalmente, o índice de difusão de setembro de 2024 chegou a 60,2%, com taxas positivas em 100 dos 166 tipos de serviços pesquisados.

Serviços em alta nos últimos 12 meses

Os serviços também avançaram 4% na comparação com setembro do ano passado, 2,9% no acumulado do ano e 2,3% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do setor apresentou crescimentos de 1,1% em relação a agosto deste ano, 8,4% na comparação com setembro de 2023, 7,6% no acumulado do ano e 7,1% no acumulado de 12 meses.

Quatro das cinco atividades pesquisadas tiveram alta: serviços profissionais, administrativos e complementares (1,4%); informação e comunicação (1,0%); transportes (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,4%). A atividade outros serviços foi a única com queda (-0,3%).

O índice de atividades turísticas subiu 0,5% ante agosto e agora está 8,1% acima do patamar de fevereiro de 2020 (pré-pandemia de covid-19) e apenas 0,2% abaixo do ponto mais alto da série (fevereiro de 2014).

Leia mais: Vendas no comércio crescem 0,5% em setembro e igualam patamar recorde

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