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Banese, único banco público estadual do NE, lucra R$ 72,6 mi no 1º semestre

Segundo o Banese, resultado foi impulsionado pela expansão da carteira de crédito, que cresceu 14,1% em 12 meses, alcançando R$ 4,4 bilhões
Banco do Estado de Sergipe (Banese)
Banco teve lucro líquido de R$ 72,6 milhões nos primeiros seis meses deste ano. Foto: Banese/Divulgação

O Banco do Estado de Sergipe (Banese) segue apresentando bons resultados e importância entre instituições financeiras do Nordeste, já que é a única que não foi privatizada. Em comunicado divulgado na quarta-feira (14), o Banese divulgou que obteve um lucro líquido de R$ 72,6 milhões no primeiro semestre deste ano, uma evolução de 2.588,9% em relação ao mesmo período de 2023. Somente no segundo trimestre, o banco alcançou um lucro de R$ 55,2 milhões, um avanço de 217,2% ante o trimestre imediatamente anterior.

De acordo com o Banese, o resultado foi impulsionado pela expansão da carteira de crédito, que cresceu 14,1% em 12 meses e 5,9% no trimestre, alcançando R$ 4,4 bilhões. Houve, também, aumento das receitas de aplicações financeiras e das vendas de produtos financeiros, como seguros, capitalização e previdência privada, e expansão dos negócios do Banese Card; além da manutenção do ritmo de crescimento das captações e da contenção das despesas administrativas.

Outro dado positivo foi o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), indicador de rentabilidade do banco, que evoluiu a 22,4%, apresentando alta anual de 21,5 pontos percentuais (p.p) e de 11,6 p.p no trimestre, respectivamente. A margem financeira foi de R$ 309,3 milhões nos primeiros seis meses do ano, alta de 9,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a margem líquida alcançada pelo banco no semestre cresceu 8,7 p.p em 12 meses, e as despesas com provisões tiveram queda de 17%.

Banese amplia crédito

Detentor da maior fatia do mercado de crédito de livre destinação em Sergipe, com 35,1% de participação, o Banese teve um aumento de 11,6% na carteira de crédito comercial do banco nos últimos 12 meses e de 3,1% na relação entre o segundo e o primeiro trimestre do ano, e passou a representar 69,5% do total da carteira de crédito da instituição.

A instituição afirmou que os números positivos são frutos do plano estratégico comercial, que possui ações direcionadas para a contratação de crédito nos canais de autoatendimento e nos Correspondentes no País (Pontos Banese); o desenvolvimento de novas linhas de negócios junto a empresas conveniadas e órgãos públicos estaduais e municipais; e a prospecção ativa de clientes elegíveis ao crédito.

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“Os resultados obtidos mostram que o plano estratégico do banco está sendo executado com sucesso, graças à competência e ao empenho dos baneseanos, à confiança do povo sergipano na instituição, e ao fortalecimento propiciado pelo Governo de Sergipe, para que o Banese se torne, cada vez mais, indutor do desenvolvimento socioeconômico do nosso estado”, afirmou o presidente do banco, Marco Queiroz.

Outros ativos e patrimônio do Banese em alta

O Banese vem apresentando resultados sólidos em várias áreas. Segundo os dados divulgados pelo banco, a carteira de crédito de desenvolvimento, que engloba as carteiras imobiliária, rural e de financiamento, fechou o mês de junho com um saldo de R$ 1 bilhão, um acréscimo de 12,4% no segundo trimestre deste ano.

Já as receitas do Banese totalizaram R$ 420,1 milhões, no final do segundo trimestre, uma elevação de 11,6% em relação aos três meses anteriores, impactada, principalmente, pelo aumento das receitas com operações de crédito e com aplicações financeiras, além de receita extraordinária oriunda de reversão de provisão fiscal em virtude de decisão judicial favorável à instituição. Na comparação anual, as receitas foram ampliadas em 7,3%, com destaque para as receitas de crédito, que cresceram 11,5% (+ R$ 41,7 milhões) neste período, seguidas pelas receitas de prestações de serviços, com elevação de 11,8% (+ R$ 7 milhões).

Os ativos totais do Banese alcançaram um saldo de R$ 10,1 bilhões no trimestre encerrado em junho, um crescimento de 3,9% em três meses e de 17,4% em um ano. Destaca-se o incremento dos ativos líquidos de crédito, que tiveram uma variação positiva anual de 15,3% e de 6,2% no trimestre, respectivamente. Já as aplicações financeiras cresceram 24,7% e 2,6%, considerando os mesmos períodos.

O patrimônio líquido da instituição variou positivamente em 5,6% na comparação entre o segundo e o primeiro trimestre do ano, e 19,6% em 12 meses. O avanço é decorrente da incorporação dos resultados do período e dos aportes de capital realizados pelos atuais acionistas, em especial o Governo do Estado.

Banese Mulvipay
Mulvi apresentou aumento de 16,2% de volume transacionado pelos seus produtos. Foto: Banese

Banese Card & Mulvi Pay

A Mulvi, empresa de meios de pagamentos do Grupo Banese e detentora das marcas Banese Card e Mulvi Pay, apresentou uma expansão sólida no volume transacionado pelos seus produtos, movimentando R$ 1,12 bilhão somente no segundo trimestre do ano, um aumento de 16,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O número de portadores aptos a comprar com o cartão de crédito ultrapassou a marca dos 560 mil clientes. No geral, os produtos de emissão da Mulvi, como o Banese Card e o Alimentação, cresceram 10,3% no trimestre finalizado em junho na comparação com os mesmos três meses de 2023. Houve, ainda, um avanço de 51,6% no faturamento de outras bandeiras considerando o mesmo período. A Mulvi Pay, a “maquininha” de pagamentos do Grupo Banese, avançou 127,9% em doze meses.

*Com informações Banese

Leia Mais: Banese quer vender e depois alugar as próprias agências para captar recursos

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