Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Pioneira em AL, Pindorama gera em três anos R$ 8 milhões em créditos CBIOs

Atualmente, a cooperativa Pindorama tem capacidade de emitir mais de 40 mil CBIOs por safra. A Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas vai seguir o exemplo
Cooperativa Pindorama Alagoas
Cooperativa é a pioneira no setor sucroenergético de Alagoas ao aderir ao RenovaBio. Foto: Cooperativa Pindorama

A Cooperativa Pindorama vem colhendo os resultados de ter sido pioneira em Alagoas na aposta de contribuir com as políticas de reduzir a intensidade de carbono matriz de combustíveis. Primeira usina sucroalcooleira do estado a aderir ao programa RenovaBio, do Ministério de Minas e Energia (MME), em pouco mais de três anos já obteve R$ 8 milhões de créditos gerados, que contribuíram para oferecer uma renda extra aos seus cooperados.

De acordo com o engenheiro ambiental Weverton Ferreira, gestor da Coordenação de Meio Ambiente da Pindorama, a primeira certificação da cooperativa no RenovaBio aconteceu em novembro de 2020. Com a iniciativa, a Pindorama foi a primeira empresa do estado a aderir à política nacional de descarbonização, tornando-se pioneira no setor sucroenergético alagoano no quesito.

“A partir daí, a empresa já gerou cerca de R$ 8 milhões em créditos de descarbonização, os chamados CBIOS. E esse montante é distribuído proporcionalmente entre os cooperados, a depender do tamanho de seu lote e produção de cana-de-açúcar”, informou Ferreira.

Seguindo a Pindorama

O exemplo da Pindorama agora é seguido pela Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas, que anunciou, há cerca de duas semanas, que, a partir da safra 2024/2025, prevista para iniciar no final do mês de agosto, também fará a distribuição dos créditos de descarbonização entre os fornecedores do estado.

“A Pindorama tem buscado cada vez mais soluções para contribuir com um futuro mais sustentável, sempre com esse espírito inovador, se tornando modelo nas questões ambientais”, destacou Ferreira.

- Publicidade -

O CBIO é um Crédito de Descarbonização ou Crédito de Carbono criado pelo programa governamental RenovaBio, lançado há mais de cinco anos pelo Ministério de Minas e Energia (MME). É um título emitido por empresas licenciadas e produtoras de biocombustíveis que, a partir de suas operações, contribuem com a agenda climática global.

A cada CBIO emitido, uma tonelada de carbono deixa de ser lançada na atmosfera. Hoje, a Pindorama tem capacidade de emitir mais de 40 mil CBIOs por safra, sendo uma das principais emissoras do setor sucroenergético.

Cooperativa Pindorama Alagoas
Pindorama tem capacidade de emitir mais de 40 mil CBIO’s por safra. Foto: Cooperativa Pindorama

Créditos de carbono

A engenheira ambiental Juliane Oliveira Rodrigues, que também é membro da Coordenação Ambiental da Pindorama, revelou que, além do RenovaBio, a Cooperativa vem desenvolvendo vários projetos para ampliar os cuidados com o meio ambiente.

“A Pindorama vem desenvolvendo projetos de créditos de carbono em seus mais diversos empreendimentos, com o objetivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono para a atmosfera através de gerenciamento dos seus resíduos, manejo das lavouras com redução no uso de fertilizantes convencionais, além de investir no uso de produtos biológicos. Assim sendo, a Cooperativa mostra mais uma vez o seu compromisso com o desenvolvimento econômico, aliado à responsabilidade social e à sustentabilidade ambiental”, pontuou Juliane.

O presidente Klécio Santos afirmou que a empresa tem como política a sustentabilidade, e que só se consegue colocar isso em prática através de ações que contribuam com a manutenção dos meios naturais, ressaltando a importância do modelo cooperativista.

“O combustível produzido por nossa usina (etanol de cana e cereal) contribui em muito para minimizar os gases de efeito estufa, fazendo com que a camada de ozônio não seja tão impactada. O CBIO vem para estimular ainda mais os cuidados contra a emissão desses gases. Todo Crédito de Carbono identificado é comercializado anualmente e proporcionalmente dividido com os nossos associados. Isso é importante, pois além de estarmos beneficiando o meio ambiente de forma efetiva, trazemos, também, para o bolso do pequeno produtor, do nosso cooperado, um ganho que ele jamais teria se não fosse a Cooperativa buscar esses instrumentos”, destacou Klécio Santos.

Leia Mais: Pindorama e ZEG Biogás iniciam usina de biocombustível em outubro

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -