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Analistas buscam indicações sobre o futuro da economia norte-americana

Decisão sobre juros nos EUA rebate na economia brasileira
Dólar
Nos EUA, juros seguem congelados/Foto: Pixabay

A superquarta acabou morna, sem alterações nas taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) do Brasil manteve a taxa Selic em 10,5% ao ano, ao passo que o Federal Reserve segurou os juros norte-americanos entre 5,25% e 5,5%, sugerindo a continuidade do monitoramento da inflação. Tudo como esperado.

Para o economista André Perfeito, os dados econômicos poderiam inspirar algum cuidado. “Afinal o mercado de trabalho se mantém forte e sabemos bem como o mercado geralmente reage a estes indicadores, mas tudo continua dentro do script”, analisa, lembrando que a decisão do Copom, em linha com o FED, faz com que, por aqui os juros de longo prazo recuam.

A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve já era esperada pelos analistas dos dois países e após o comunicado, o mercado acompanhou a fala de Jerome Powell, presidente do Fed, em busca de possíveis indicações sobre o futuro da política monetária norte-americana.

Economia melhora

Em seu comunicado, o Fomc indicou que não acha apropriado reduzir os juros até a inflação esteja controlada e enquadrada na meta de 2%. No entanto, há uma expectativa de corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos EUA em setembro.

“A curva de juros por lá (EUA) aponta, implicitamente, 100% de probabilidade de corte de juros nos EUA em setembro”, analisa André Perfeito. Mas aqui, dificilmente a Autoridade Monetária irá elevar os juros no Brasil, na opinião do economista. A inflação norte-americana justifica o otimismo, com o índice de preço ao consumidor em desaceleração. Caiu 0,1% em junho e recuou 3% ao ano, surpreendendo o mercado.

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