O primeiro semestre de 2024 apresentou um aumento de mercadorias movimentadas no Porto de Maceió, em comparação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho deste ano o Porto de Maceió movimentou 6.01% a mais que em 2023. O grande destaque e que puxou o resultado foi a exportação de açúcar em sacas.
De acordo com dados do Porto de Maceió o terminal movimentou 1.495,122 toneladas entre granéis sólidos, granéis líquidos e carga geral. O primeiro semestre de 2023 movimentou 1.410.423. Deste total, 75,028 toneladas foram de açúcar em sacas, e ganham destaque ainda o aumento da exportação de melaço (12,287 toneladas) e óleo diesel (101 toneladas.
Já na importação, foram registrados aumento do coque de petróleo (25,648 toneladas), clinker (49,033 toneladas) e do óleo diesel (105,778 toneladas).
O tipo de carga que apresentou maior variação em relação ao ano passado foi o granel líquido, registrando crescimento de 25,24%, com destaque para o óleo diesel, o melaço e o petróleo bruto.
O administrador do Porto, Diogo Holanda, ressaltou que o crescimento contínuo da movimentação de cargas por meio do Porto de Maceió é o resultado de um trabalho que prioriza a logística e a infraestrutura.
“Mais uma vez o Porto de Maceió divulga o comparativo que demonstra um resultado satisfatório. Nesses seis meses de 2024, garantimos o aumento de 6,01% das cargas, entre importação e exportação. Seguiremos mantendo as operações priorizando uma boa administração para garantir que no fim do ano tenhamos um resultado ainda mais favorável”, pontuou.
Segundo a gerente do Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), Dielze Mello, o crescimento das operações do porto de Maceió está alinhado com o desempenho das exportações e importações no primeiro semestre de 2024. As exportações alagoanas cresceram 5,2% em relação ao mesmo período de 2024 e as importações 16,7%.
“Este resultado evidencia a contínua atividade industrial do nosso estado e as melhorias do Porto relacionadas a logística e infraestrutura. O Porto de Maceió tem demonstrado uma vocação graneleira e tem sido um excelente parceiro das nossas empresas, buscando aumentar a eficiência de suas operações, e estamos buscando soluções para as exportações por containers. Com novos investimentos, posição geográfica estratégica, eficiência operacional e compromisso com o crescimento do turismo, o Porto de Maceió é com certeza um dos pilares do nosso desenvolvimento econômico”, analisou Dielze.
Alagoas é o maior produtor de etanol do Nordeste
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou no último dia 13 de julho dados do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de 2024 e apontou Alagoas como o estado que mais produziu etanol no Nordeste e o sétimo do país. Segundo o Anuário, Alagoas produziu de 512 milhões de litros de etanol.
No mercado, o etanol registrou maior procura de motoristas ao longo de 2023 para fugir das oscilações de preço apresentados pela gasolina. As boas safras da cana-de-açúcar e de soja, além do aumento das demandas, incentivaram os resultados do Anuário da ANP.
A safra 23/24 contabilizou 19,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processadas em Alagoas. Desse total, foram fabricadas pelas usinas no estado 1,5 milhão de toneladas de açúcar dos tipos VHP, cristal e refinado. Das 15 usinas em atividade, seis delas apresentaram aumento na quantidade de açúcar produzido, variando de 1,98% a 70,21%, segundo boletim do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Etanol no Estado de Alagoas (Sindaçúcar-AL).
De acordo com o presidente do Sindaçúcar, Pedro Robério Nogueira, Alagoas colhe frutos positivos acerca da política de produção local.
“O setor sucroenergético de Alagoas teve uma safra de muito equilíbrio, e tecnicamente muito potente na produtividade do álcool. O estado desponta como líder no Nordeste pela disciplina e capacidade das usinas em produzir com mais eficiência agrícola e eficácia industrial”, enfatiza o presidente do Sindaçúcar, Pedro Robério Nogueira.
*Com informações Assessorias
Leia mais: Pindorama e ZEG Biogás iniciam usina de biocombustível em outubro
