Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Sua fonte de informação sobre os negócios do Nordeste

Aeroporto de Guarulhos tem 25 voos cancelados por causa dos bloqueios dos caminhoneiros

Os caminhoneiros iniciaram os bloqueios no domingo (30) depois da vitória do ex-presidente Lula como presidente eleito.
O Aeroporto de Guarulhos alterou a sua rotina com os protestos dos caminhoneiros que começaram na noite do domingo (30) depois que o ex-presidente Lula foi declarado o vencedor da eleição presidencial. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

Os bloqueios feitos por caminhoneiros na rodovia Helio Schmidt, em Guarulhos, que dá acesso para o Aeroporto Internacional de São Paulo, causaram 13 cancelamentos de voos na manhã desta terça-feira (1º). Na segunda-feira (31) foram 12 cancelamentos. Em São Paulo, os caminhoneiros bloqueiam trechos da Castello Branco, Regis Bittencourt e da Marginal Tietê. Os manifestantes iniciaram os bloqueios em vários pontos do país na noite de domingo (30) após o anúncio da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República em segundo turno.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou na segunda-feira (31) o total desbloqueio das rodovias federais que registraram paralisações de caminhoneiros. Pela decisão, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as polícias militares estaduais deverão cumprir a decisão e garantir total trafegabilidade do trânsito de veículos. Para Moraes, as paralisações “desvirtuam o direito constitucional de reunião”.

“O quadro fático revela com nitidez um cenário em que o abuso e desvirtuamento ilícito e criminoso no exercício do direito constitucional de reunião vem acarretando efeito desproporcional e intolerável sobre todo o restante da sociedade, que depende do pleno funcionamento das cadeias de distribuição de produtos e serviços para a manutenção dos aspectos mais essenciais e básicos da vida social”, afirmou o ministro.

Moraes atendeu a um pedido da Confederação Nacional dos Transportes e do vice-procurador geral eleitoral. Até agora, nenhuma das entidades ligadas aos movimentos de caminhoneiros se declara favorável ou aderente ao protesto.

- Publicidade -
- Publicidade -

Mais Notícias

- Publicidade -