Pernambuco está na liderança dos financiamentos de imóveis pelo Casa Verde Amarela no Nordeste. Foram 55.309 imóveis adquiridos pelo programa por residentes no Estado, entre o início de 2019 até junho de 2022, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pela coordenação do programa habitacional.
O programa financiou mais de um milhão de imóveis nos últimos três anos no pais, atendendo 1.411.768 famílias que recorreram aos créditos disponíveis para adquirirem a casa própria. Deste total, a Região Nordeste é responsável por 301.138 financiamentos realizados com os recursos do programa.
Os Estados da Bahia e da Paraíba ficaram, respectivamente, no segundo e no terceiro lugar da lista. Ao todo, foram 50.860 famílias baianas atendidas pelos créditos e 44.250 novas residências na Paraíba.
No outro lado da margem, estão o Piauí com 14.853 moradias adquiridas com recursos dos créditos imobiliários, e Alagoas, que registrou 16.629 imóveis. Na sequência crescente, os próximos estados a aparecerem são Sergipe, com 19.869 financiamentos; Rio Grande do Norte, com 23.218; Maranhão, com 33.459; e Ceará, no quarto lugar, com 42.691 imóveis financiados.
Outro foco do Casa Verde e Amarela, a regularização fundiária chega aos públicos urbano e rural. Eles são estratificados de acordo com a faixa salarial, partindo de uma renda de R$ 2.400 por mês a R$ 8 mil no caso de financiamentos urbanos; e R$ 29 mil anuais a R$ 96 mil anuais para o financiamento rural.
Casa Verde e Amarela para regiões urbana e rural
O programa oferece financiamento para regiões urbanas voltado a três perfis financeiros: Urbano 1 – renda mensal até R$ 2.400 mil; Urbano 2 – renda de R$ 2.400,01 a R$ 4.400 mil; e Urbano 3 – renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8 mil.
Os interessados em adquirir um imóvel rural também está inserido em três grupos: Rural 1 – renda bruta familiar anual até R＄ 29 mil; Rural 2 – renda anual entre R＄ 29.000,01 e R＄ 52.800,00 mil; e Rural 3 – renda familiar anual entre R＄ 52.800,01 até R＄ 96 mil.
Já as famílias em situação de risco e vulnerabilidade, aquelas comandadas por mulheres e as integradas por pessoas com deficiência, idosos, crianças e adolescentes terão prioridade sobre as demais categorias para acessar o Casa Verde e Amarela.
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