quinta-feira, 28/03/2024

Aneel aumenta em 63,7% o preço da bandeira vermelha

As bandeiras com o reajuste entram em vigor em 1º de julho deste ano.
A Aneel aumentou em até 63% o preço da bandeira vermelha
As bandeiras foram reajustadas em até 63% pela Aneel. Foto: Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje (21) o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que são cobradas na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer outro fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira.É muito alto porque a inflação dos últimos 12 meses está em 11,73% pelo IPCA, um dos índices que aponta a inflação do País. Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.

Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica. No entanto, o consumidor passou varios meses pagando a bandeira vermelha no patamar 2 em 2021.

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Confira os novos valores das bandeiras tarifárias: a verde continua sem cobrança adicional; a bandeira amarela: +59,5%, saindo de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh); a bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ 65 por MWh; a bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh).

Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano. No entanto, no ano passado, foi cobrada a bandeira vermelha de escassez hídrica no patamar 2 e o brasileiro vai passar alguns anos pagando pela energia térmica que consumiu em 2021. É rezar pra continuar chovendo, principalmente nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste do País, onde estão cerca de 70% de toda a água que pode ser armazenada para gerar energia no Brasil.

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