Preço médio da gasolina sobe para R$ 3,86 e o do diesel, para R$ 4,51
A partir desta sexta (11), o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro, um aumento de 18,7%. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (10), pela Petrobras, no Rio de Janeiro, após a estatal passar 57 dias sem promover reajustes.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,37, em média, para R$ 2,81 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,44 por litro”, informou o comunicado da empresa.
O preço médio de venda da Petrobras do diesel para as distribuidoras teve um reajuste ainda maior, de 24,9%, uma elevação de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro. “Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,25, em média, para R$ 4,06 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,81 por litro”, diz a nota.
Petrobras também reajusta preço do gás
Para o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha, a partir desta quinta, o preço médio de venda da Petrobras, para as distribuidoras, subirá 16%, saindo de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg. Segundo a estatal, o último ajuste de preços vigorou a partir de 9 de outubro do ano passado, equivalente a R$ 58,21 por 13kg, refletindo reajuste médio de R$ 0,62 por kg. O último reajuste da Petrobras para o GLP, segundo a empresa, foi há 157 dias, pouco mais de cinco meses.
“Esse movimento da Petrobras vai no mesmo sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda”, afirmou a companhia. A disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, em decorrência da guerra entre a a Rússia e a Ucrânia, a Petrobras afirma que realizou monitoramento diário dos preços de petróleo, evitando repassar a volatilidade do mercado de imediato.
“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, disse o comunicado.
*Da Agência Brasil
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