Da Redação
A partir do próximo ano começa a funcionar, no Centro de Teresina, capital do Piauí, um Distrito Tecnológico com espaços para fomentar a educação empreendedora e capacitação do público em inovação e tecnologia, além de um hub de negócios para startups locais. O projeto, que vai revitalizar prédios antigos da cidade, faz parte do Programa Investe Piauí, uma agência de atração de investimentos estratégicos criada pelo Governo do Piauí.
De acordo com o gerente do projeto, Christian Paz, o distrito proporcionará o desenvolvimento econômico, social e de requalificação no centro da capital, tendo como ponto central a Estação Ferroviária de Teresina.
Ele conta que a ideia do projeto é ocupar prédios que não estão sendo utilizados ou estão subutilizados, reutilizando estruturas já existentes, com o objetivo de ocupar novamente esses imóveis e preservá-los. Por isso, a iniciativa deve se expandir para o centro comercial da capital, onde funcionam empresas que possam ser beneficiadas pela contribuição tecnológica.
O projeto prevê uma escola tecnológica com educação empreendedora para Ensino Médio, além de cursos focados em inovação e tecnologia. Um segundo imóvel abrigará o Hub Sertão para a ocupação de startups, onde serão rodados programas de incubação e aceleração tecnológica, em parceira com o Sebrae e o Cajuína Tec. Os armazéns 1 e 2 da Estação Ferroviária serão o núcleo central do distrito e as sedes de programas feitos em parceria com a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), além entidades internacionais, como o Governo da Estônia.
“O distrito vai participar de todas as etapas da base tecnológica, que são as startups, desde a fase de concepção até a evolução, formando parcerias com instituições, universidades e a iniciativa privada para que possam construir conosco todas as etapas”, destacou Christian Paz.
O gerente explica que o projeto está em fase de finalização do planejamento para início de licitação da reforma dos prédios. A previsão é para que os dois primeiros prédios comecem a funcionar em 2022.
A viabilização acontecerá por meio de parceiros, com a contribuição da tríplice hélice da inovação – organizações híbridas, universidades e empresas privadas.
A ideia do Distrito Tecnológico é trabalhar questões sociais, econômicas, mas também de integração com áreas verdes e projetos histórico-culturais de Teresina.
“Estamos fechando os acordos e parceiras com essas instituições. O Distrito Tecnológico de Teresina veio atender não só uma necessidade econômica e social, mas também a requalificação do centro da cidade. São prédios históricos, com localização privilegiada, mas que estão subutilizados ou não utilizados e o projeto irá resgatar e requalificar esses prédios”, explicou Christian Paz.