Encontro virtual acontece na próxima quinta-feira (2), a partir das 19h, com a organização do Comitê Tecnológico Permanente (CTP) do Conselho
Para buscar alternativas financeira e técnica para tornar viável o ramal da Trasnordestina que vai até o Complexo portuário de Suape, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) promove na próxima quinta-feira (2) o debate “Transnordestina, a estratégica conexão com Suape”.
O encontro é organizado pelo Comitê Tecnológico Permanente (CTP) do Crea-PE e será realizado de forma virtual, a partir das 19h. Participam do debate o engenheiro Roberto Gusmão, presidente do Porto de Suape, e o engenheiro civil Marcos Roberto Dubeux, fundador e diretor executivo da Cone S/A. A mediação ficará a cargo do engenheiro civil João Recena, coordenador do eixo do CTP Um projeto para Pernambuco e o Brasil. O evento será transmitido pelo canal do Crea-PE no Youtube.
Com o anúncio do Governo Federal da execução apenas do trecho que contempla a ligação da ferrovia ao Porto de Pecém (CE), deixando de fora a parte da obra que liga a Transnordestina a Suape, o Governo do Estado está chamando para si a responsabilidade de viabilizar o projeto. Roberto Gusmão afirma que “os caminhos para a solução da Transnordestina passavam e passam, necessariamente, pelo cumprimento do contrato realizado pela concessionária TLSA, que é construir os ramais de Suape e de Pecém. Na falta de compromisso da empresa daquilo que está no contrato, e do Governo Federal, Pernambuco quer viabilizar a sua etapa da obra do ponto de vista técnico e financeiro”.
“Estudos mostram que são mais de R$ 7 bilhões de adição ao PIB da região, de influência do projeto, por ano. É um valor muito relevante. Principalmente Suape sendo uma região de influência em Pernambuco em todas as áreas. São aproximadamente 90 mil empregos, em média, durante o período de concessão da Transnordestina”, contabiliza Marcos Roberto Dubeux.
Segundo ele, estudos mostram que, sem a conclusão da obra, o País como um todo perde, ao ano, aproximadamente o valor necessário para a conclusão da ferrovia. “Se isso é verdade para o País, isso é verdade para Pernambuco, proporcionalmente. O valor que falta para ser concluída a ferrovia representa o valor agregado na economia por ano”, destaca Dubeux.
“A gente precisa da Transnordestina, precisa mudar o modelo de transporte para escoar a produção. Estamos com um modelo rodoviário que não funciona, todo esburacado. Estamos na contramão do mundo. Países menores que o Brasil adotaram o modelo férreo e estão decolando na economia”, pondera o presidente do Crea-PE, Adriano Lucena.
O debate terá espaço para participação dos internautas que estiverem assistindo a transmissão. Basta fazer as sugestões ou perguntas aos debatedores no chat do canal do YouTube.
O que: Debate “Transnordestina, a estratégica conexão com Suape” do Comitê Tecnológico Permanente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco
Serviço:
Quando: Quinta-feira (02/09), a partir das 19h
Onde: Transmissão ao vivo pela TV Crea-PE