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Salvador lidera alta inflacionária de junho, no Nordeste

Da Redação Pressionada pelo aumento dos combustíveis e da energia elétrica, a prévia da inflação de junho, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), foi de 0,83% no Brasil. Das 11 localidades pesquisadas pelo IBGE para compor o IPCA-15, Porto Alegre e Salvador lideram a alta, com 11,8% e 1,14%, respectivamente, […]

Da Redação

Pressionada pelo aumento dos combustíveis e da energia elétrica, a prévia da inflação de junho, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), foi de 0,83% no Brasil. Das 11 localidades pesquisadas pelo IBGE para compor o IPCA-15, Porto Alegre e Salvador lideram a alta, com 11,8% e 1,14%, respectivamente, no período. No Recife, o índice foi o terceiro maior da sondagem, com alta de 1,08%, segundo mês consecutivo de aceleração do índice.

No acumulado do ano, Recife fica em segundo lugar no ranking das maiores altas do IPCA-15, com 5,01%, atrás apenas de Fortaleza (5,53%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, a capital pernambucana está na quarta posição, com alta de 9,10%, superado por Fortaleza (10,08%), Curitiba (9,85%) e Goiânia (9,19%).

O IPCA-15 mede as variações de preço em nove grupos de produtos e serviços cujos preços foram coletados entre 14 de maio e 14 de junho. Todos tiveram aumento, sendo o maior deles na categoria Habitação, com elevação de 2,87%, ainda impactada pela alta na tarifa de energia elétrica ocorrido em 29 de abril e pelo acionamento da bandeira vermelha patamar 2 em junho, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100kWh consumidos.

A segunda maior alta foi registrada no segmento de Transportes, com 1,93%, puxada pela variação positiva nos transportes por aplicativo e no etanol. O setor de Vestuário ficou em terceiro lugar, com 1,64%, seguido por Artigos de Residência (1,48%). Já o grupo de Alimentos e bebidas, que individualmente tem o maior peso no IPCA-15, está na quinta posição, com avanço de 0,45% frente ao mês anterior. Despesas pessoais (0,33%), Comunicação (0,26%). Saúde e cuidados pessoais (0,07%), e Educação (0,03%) completam a lista.

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A elevação dos preços nos grupos de habitação e transportes foi uma tendência detectada pelo IPCA-15 ao longo de todo o primeiro semestre de 2021. O gás de botijão, por exemplo, aumentou 16,22% desde janeiro, enquanto a energia elétrica residencial teve alta de 10,22%. Já os combustíveis para veículos em geral subiram 27,16%, incluindo a gasolina (26,67%), o etanol (40%) e o óleo diesel (23,5%).

No IPCA-15 de junho, os produtos e serviços que tiveram maior reajuste foram o fígado (9,50%), o tomate (8,77%), e o transporte por aplicativo (8,52%). A energia elétrica residencial está em quarto lugar, com alta de 7,61%. Na sequência, estão o melão (7,61%) e o etanol (6,75%). Outro destaque foi a alta de 3,82% na gasolina, subitem que tem o maior impacto individual no índice.

As reduções mais expressivas nos preços em junho ocorreram entre os alimentos. Foi o caso da cebola, que teve a maior retração, de 16,84%, da melancia (-14,84%), da batata-inglesa (-13,48%), da cenoura (-11,62%) e da maçã (-8,95%). O arroz, por exemplo, que sofreu sucessivas altas de preço ao longo de 2020, teve queda de 0,82%.

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