Pela primeira vez, desde 2016, a indústria superou o agronegócio na captação de crédito junto ao BNDES, recebendo 27% do total concedido entre janeiro e agosto deste ano. Historicamente, o agronegócio tem sido o principal destinatário dos financiamentos do banco, mas, desta vez, obteve 26% do total do BNDES.
O novo cenário pode representar um potencial ponto de inflexão para a indústria. O aumento no crédito ocorre em um momento de recuperação no emprego industrial. Dados da PNAD Contínua, divulgados no dia 31 passado pelo IBGE, apontam que a taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,4% no trimestre de julho a setembro, a segunda menor desde 2012. A pesquisa revelou que o crescimento de 3,2% no emprego industrial foi um dos principais fatores por trás da queda no desemprego. Junto com o Comércio, o grupamento puxou o aumento da ocupação no trimestre. A indústria absorveu 416 mil trabalhadores e o comércio, 291 mil.
Um dia depois, a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) referente a setembro, mostrou aumento de 1,1% na produção industrial na comparação com o mês anterior, com destaque para o aumento de 4,2% na fabricação de bens de capital.
Nova indústria Brasil
O presidente do BNDES, Aloizo Mercadante, ressaltou que houve uma mudança na qualidade do crescimento do Brasil, liderado pela indústria, e atribuiu o desempenho do setor industrial às condições macroeconômicas favoráveis e a iniciativas como o programa Nova Indústria Brasil.
As condições macroeconômicas não estão, como diz Mercadante, no patamar ideal. O mercado ainda aguarda o pacote de revisão de gastos do governo federal com ansiedade. Gastos que estão pressionando a inflação e ameaçando o Comitê de Política Monetária, do Banco Central, a elevar mais uma vez a taxa de juros, na reunião que tem início nesta terça-feira (05). Já o programa Nova Indústria Brasil pode de fato ter ajudado no desempenho do setor junto ao banco.
Mas ainda é cedo para afirmar que a indústria entrou em um ciclo de crescimento sustentável. O setor enfrenta desafios estruturais, como alta carga tributária e gargalos logísticos, que limitam o crescimento a longo prazo.
Rec’n’Play
Na 8ª edição do Rec’n’Play, que se inicia nesta quarta-feira, a Deloitte vai promover o “Descubra a Ilha”, um jogo no qual o público enfrenta desafios de lógica, tecnologia, inovação e impacto socioambiental, além de interagir acerca de curiosidades sobre a empresa. A cada etapa superada, com ajuda de QR Codes espalhados pelo Recife, os participantes acumulam pontos e concorrem a prêmios exclusivos. A organização também vai promover debates importantes. Entre os temas abordados pelos seus especialistas, como o futuro do trabalho, modernização e IA Generativa, novos negócios, estruturação de dados, crescimento das startups, maturidade digital para bancos, liderança e transformação.
Leilão
A Zuk, empresa que atua no mercado de leilão, e o Santander, realizam um leilão com mais de 260 lotes nesta terça-feira, dia 5 de novembro. A oferta compreende salas comerciais, imóveis residenciais, terrenos e até áreas rurais. A principal forma de pagamento é à vista, mas também há a possibilidade de parcelamento em até 420 vezes. E os descontos podem chegar até 71%. Há ofertas em estados de todas as regiões. Todas as vendas acontecem de maneira totalmente on-line, na plataforma intuitiva da companhia.
Amarante
A Amarante, que administra o Salinas Maragogi, Salinas Maceió e Japaratinga Lounge Resort, anuncia a primeira edição do projeto “Juntos Pelo Impacto” nas comunidades próximas aos seus empreendimentos, no litoral de Alagoas. A ação visa apoiar financeiramente iniciativas e organizações sociais e ambientais próximas aos resorts da rede. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 17 de novembro, através do site https://amarantehoteis.com.br/social/ . O suporte financeiro de até R$4 mil, em cota única, por investida selecionada.
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