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Sudene aprova novo incentivo fiscal para aeroporto da Aena

A Aena gera, nos aeroportos do Nordeste, 2.223 empregos diretos e indiretos
Com mais de 7300 voos, Aeroporto do Recife supera números de operações pré-pandemia Foto: Leo Motta/Divulgação
Aeroporto do Recife já recebeu R$ 517 milhões da Aena/ Foto: Leo Motta/Divulgação

A Diretoria Colegiada da Sudene aprovou, nesta quarta-feira (2), pedido de incentivo fiscal para o aeroporto da capital pernambucana, administrado pela Aena. A empresa reportou um investimento de R$ 517 milhões na unidade do Recife desde que assumiu a concessão em 2019. Esta é a sexta aprovação de pleitos da companhia relacionados à infraestrutura aeroportuária. Além do Recife, já foram beneficiadas as unidades de Aracaju (SE), Bayeux (PB), Campina Grande (PB), Maceió (AL), Juazeiro do Norte (CE).

No total, a Aena declarou investimentos de R$ 933,8 milhões nos seis aeroportos, que fazem parte do Bloco Nordeste da concessão de 2019, sendo o maior volume de recursos aplicado no Recife. A empresa investiu R$ 105,5 milhões em Bayuex, R$ 72,5 milhões em Campina Grande, R$ 75,3 milhões em Aracaju, R$ 69,1 milhões em Maceió, e R$ 94,4 milhões em Juazeiro do Norte. Subsidiária da espanhola Aena Desarrollo, a companhia venceu o leilão da concessão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e outros dez em 2022.

De acordo com o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, os incentivos fiscais são muito importantes para atrair e assegurar investimentos privados nos 11 estados da área de atuação da Autarquia. “Nossa Região ainda precisa avançar na competitividade, com melhorias em infraestrutura, por exemplo. Então, esse instrumento financeiro são um forte atrativo para os empreendedores enquanto não temos as mesmas condições de outras regiões brasileiras”, afirmou.

A Aena gera, nos aeroportos do Nordeste, 2.223 empregos diretos e indiretos. A maior parte deles está no Recife, com 85 postos de trabalho direto e 902 indiretos.

Outros pleitos

Além dos incentivos para o setor aeroportuário, a Diretoria Colegiada aprovou outros 17 pedidos em oito estados da área de abrangência da Sudene. Foram 14 relacionados com a Redução de 75% do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e três de Reinvestimento de 30% do IRPJ.

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Eles estão assim distribuídos: Alagoas (1 pleito – Norsa Refrigerantes, em Arapiraca); Bahia (3 pleitos – Aço Master Industria Metalúrgica, em Feira de Santana, Kimberly Clark Brasil Indústria e Comércio de Produtos de Higiene, em Camaçari, e Claro NXT Telecomunicações, em Salvador); Ceará (2 pleitos – Hidrotintas, em Maracanaú, e 3R RNCE, em Icapuí); Espírito Santo ( 1 pleito – BW Energy Maromba do Brasil, de Aracruz); Minas Gerais (2 pleitos – Hipolabor Farmacêutica, em Sabará, e Sigma Mineração, em Itinga).

Pernambuco teve outros cinco pedidos atendidos, os de Biscoitos e Bolachas Skin, localizada em Caetés, Autêntico Comércio de Cocos, em Petrolândia; Cristalpet do Brasil Indústria de Embalagens, do Cabo de Santo Agostinho; Tambau Indústria Alimentícia, de Custódia; e Niagro Nichirei do Brasil Agrícola, de Petrolina.

Já a Paraíba teve dois pleitos Tecelagem São Cristovão e a Vitrium Indústria e Comércio de Vidros, sediadas em São Bento e Cabedelo, respectivamente. A empresa Apform Indústria e Comércio de Móveis, localizada em Macaíba, no Rio Grande do Norte, também foi atendida.

O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, destacou que até agora, a Sudene aprovou 261 pleitos e tem outros 164 em tramitação. “Os incentivos são um muito importantes para a promoção do desenvolvimento regional, gerando empregos diretos e indiretos na nossa Região e nós temos atuado para atender as demandas que chegam à Autarquia”, afirmou.

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