O Arquipélogo de Fernando de Noronha voltou a receber aviões a jato nesta quarta-feira (12), com a chegada de um Airbus da Latam Brasil em operação emergencial para transportar passageiros impactados pela suspensão da Voepass. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a retomada desses pousos, após a conclusão das obras na faixa central da pista do Aeroporto Governador Carlos Wilson.
Desde outubro de 2022, o arquipélago não recebia voos comerciais com jatos devido às condições da pista, restringindo as operações a aeronaves turboélice da Azul e da Voepass. “Nosso governo investiu R$ 60 milhões na pista do aeroporto de Noronha e hoje comemoramos o retorno de aviões turbojato pousando na ilha como resultado de um trabalho conjunto entre o Governo de Pernambuco, o Ministério de Portos e Aeroportos e a iniciativa privada. Essa retomada significa a garantia do direito de ir e vir com segurança dos moradores de Noronha, mas também um aumento significativo do turismo sustentável na ilha”, afirmou a governadora Raquel Lyra.
O secretário de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco, Diogo Bezerra, destacou que a modernização da pista foi essencial para essa retomada. “A conclusão dessa etapa da reforma foi fundamental para garantir a segurança das operações aéreas e permitir que a ilha pudesse voltar a receber aeronaves a jato. Seguimos trabalhando junto à Anac para que os voos comerciais com esses aviões ocorram de forma regular”, explicou.
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Na terça-feira, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, ressaltou que a autorização para pouso de jatos faz parte de um plano mais amplo para melhorar a conectividade aérea do arquipélago. “A Latam vai operar um jato para transportar os passageiros que compraram bilhetes da companhia em codeshare com a Voepass e foram prejudicados pela suspensão. Estamos trabalhando para homologar a pista de Fernando de Noronha, permitindo que outras companhias também possam comercializar voos para a ilha”, afirmou.
A liberação total para operações comerciais regulares com aeronaves turbojato ainda depende da validação final da Anac, que segue monitorando as condições operacionais do aeroporto.
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