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Gerdau compra PCHs do Grupo Cornélio Brennand

A operação de aquisição das duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) envolveu aproximadamente R$ 440 milhões, segundo um comunicado que a Gerdau fez ao mercado
A Pequena Central Hidrelétrica Garganta da Jararaca foi uma das duas PCHs vendidas à Gerdau pela empresa Atiaia Energia, que faz parte do Grupo Cornélio Brennand. Foto: Atiaia Energia/Divulgação
A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Garganta da Jararaca foi vendida a Gerdau pela empresa Atiaia Energia, que faz parte do Grupo Cornélio Brennand. Foto: Atiaia Energia/Divulgação

A Atiaia Renováveis vendeu duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), a Garganta da Jararaca e a Paranatinga II para empresas controladas pelo Grupo Gerdau. Ambas as usinas estão no estado de Mato Grosso. A operação envolveu aproximadamente R$ 440 milhões, segundo um comunicado que a Gerdau fez ao mercado.

Cada PCH tem a capacidade instalada de 29 megawatts (MW), sendo 21MW médios e 17MW médios de energia assegurada, respectivamente. Os dois empreendimentos vão fornecer 8% do consumo da Gerdau no Brasil. A Gerdau é uma empresa eletrointensiva e comprou as PCHs para fazer a sua autoprodução de energia e também descarbonizar a sua produção.

Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paranatinga, localizada no Mato Grosso
A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paranatinga, localizada no Mato Grosso, recebeu a certificação REC Brazil e passou a atender aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Foto: Atiaia Renováveis/Divulgação

Segundo o presidente da Atiaia Energia, Rodrigo Assunção, as conversas chegaram num ponto que passou a fazer sentido a venda das duas PCHs para as duas empresas. Cerca de 90% da Atiaia Energia pertence ao grupo pernambucano Cornélio Brennand.

“A Atiaia Renováveis investe no desenvolvimento de ativos e acompanha as oportunidades de mercado. As PCHs Paranatinga II e Garganta da Jararaca contam com alto padrão de qualidade e sustentabilidade. A venda dessas usinas para a Gerdau representou uma oportunidade de geração de valor para ambas as empresas”, afirmou Rodrigo.

Presidente da Atiaia Energia, Rodrigo Assunção, diz que o grupo vai continuar investindo em geração de energia, incluindo PCHs. Foto:Atiaia/Divulgação

Atiaia continuará investindo em PCHs

Rodrigo explicou que o grupo vai continuar investindo em geração de energia, incluindo PCHs. Atualmente, a corporação está construindo a PCH Fundãozinho, no Mato Grosso do Sul; a PCH Taboca, em Goiás; a Usina Hidrelétrica (UHE) Estrela, em Goiás; e a Usina Fotovoltaica (UFV) Sol do Agreste, nos municípios de São Caetano e Tacaimbó, no Agreste de Pernambuco. Na ordem citada anteriormente, a capacidade instalada é 22MW, 28MW, 48MW e 211 megawatt pico (MWp).

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As obras do parque solar devem ser concluídas no final de 2025, quando vai começar a produzir energia. O empreendimento está com 75% da futura energia que vai gerar comercializada.

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