A busca por presentes e itens natalinos está movimentando o comércio na capital alagoana e deve injetar R$ 54,5 milhões na economia. Os dados constam em levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio de Alagoas na Pesquisa de Intenção de Consumo para o Natal – 2024. Caso essa expectativa seja efetivada, representará um avanço de 10,1% comparado ao desempenho em 2022, último ano no qual a pesquisa foi divulgada.
Realizada entre os dias 7 e 10 de dezembro, a pesquisa indica que 68,50% dos consumidores irão às compras com um tíquete médio estimado em R$ 320,15. Já 31,47% não têm a intenção de adquirirem produtos. Entre os motivos, 46,24% disseram estar endividados, 35,48% estão mais cautelosos e 8,60% estão desempregados, mas há também quem declarou não estar necessitando de nada (3,23%) ou já ter feito as compras da época (2,15%).
Para os que irão comprar, 31,67% pretendem investir em calçados e/ou acessórios; 25,42% buscarão peças de vestuários; 16,67 devem investir em brinquedos; 8,33% em cestas natalinas; 7,08% em livros e/ou jogos; e 3,75% em joias e/ou bijuterias. Ainda conforme o levantamento, a maioria dos consumidores irá se auto presentear (28,33%). Entre os que vão presentear, os destinatários serão filhos (21,08%), cônjuge (15,35%), pais (12,31%), sobrinhos (7,76%), irmãos (5,23%), netos (2,53%) e afilhados (1,85%). Sogros, primos, nora, mãe, funcionários, cunhada e caridade ficaram com 0,17%, cada um.
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Adeildo Sotero, as vendas do período se refletem no otimismo dos empresários. “O final de ano é positivo para o Comércio. Além da tradição de presentear no Natal, o varejo é impulsionado pelo pagamento do décimo terceiro. Esse aumento nas vendas anima os empresários, que acabam tendo um pouco de fôlego financeiro para planejarem o início de 2025”, ressaltou.
Como os maceioenses farão as compras de Natal?
De acordo com o levantamento realizado, 41,08% dos consumidores preferem realizar suas compras em shoppings, enquanto 37,32% vão comprar presentes e outros itens nas lojas do Centro de Maceió. Outros 14,08% responderam que preferem realizar as compras pela internet e somente 4,93% vão optar por comprar em lojas de bairro.
Para os consumidores que comprarão em lojas físicas, os principais motivos que os fazem entrar nos estabelecimentos são a qualidade do produto (27,72%), as promoções (24,92%), os preços baixos (24,26%), a praticidade (5,61%), o conforto (4,79%), costume e hábito (4,29%), o atendimento (3,47%), a vitrine (3,14%), a proximidade (1,32%) e o custo-benefício (0,33%).
Ainda de acordo com o Instituto Fecomércio, para 28,12% dos consumidores as compras serão parceladas no cartão de crédito, enquanto o PIX (26,16%) ocupará o segundo lugar na preferência. Detalhando um pouco mais, a pesquisa sinaliza que 19,56% usarão o cartão de crédito na modalidade de débito e, 13,45%, na modalidade rotativa (13,45%), mas há quem deva pagar em dinheiro (11,98%), no crediário de loja (0,49%) e no cheque pré-datado (0,24%).
No geral, dentre os que declararam a intenção de compra, o valor a ser gasto deverá ficar entre R$ 101,00 e R$ 200,00, para 17,61%; entre R$ 201,00 e R$ 300,00, para 12,24%; e entre R$ 301,00 e R$ 400,00, para 13,73%. A menor faixa de valor será até R$ 100 (4,48%) e, a maior, acima de R$ 1.000,00 (11,94%). Quanto à quantidade, 15,70% comprarão um presente, 28,49% adquirirão dois e 18,60% gastarão com três.
*Com Assessoria
Leia mais: Sem revisão há 20 anos, Plano Diretor de Maceió tem desafios para ordenar “nova” cidade