As celebrações de Natal e Réveillon prometem aquecer o comércio pernambucano em 2024. Segundo pesquisa da Fecomércio-PE, realizada em parceria com o Sebrae, 75,7% dos consumidores no estado planejam comemorar as festas, com um ticket médio de R$ 172 para presentes, representando um crescimento de 4,24% em relação ao ano passado.
A pesquisa, intitulada “Sondagem de Opinião do Fim de Ano 2024”, também revelou que os shoppings lideram como local de preferência para as compras, escolhidos por 53,2% dos entrevistados, seguidos pelo comércio tradicional (50,6%) e pelo comércio eletrônico (23,2%). Os consumidores ainda mostraram uma inclinação ao parcelamento, adotado por 42,6%, enquanto 29,7% preferem pagamento à vista e 27,8% optam por combinações de ambas as modalidades.
Presentes mais procurados
Entre os itens mais procurados, roupas e acessórios aparecem no topo da lista, com 46,8%, seguidos por brinquedos (31,2%) e cosméticos (21,7%). O gasto médio com compras pessoais também teve destaque, alcançando R$ 359. A maioria das celebrações será em casa (60%), enquanto outros 17% participarão de eventos e shows.
O presidente da Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto, ressaltou o impacto das festas para o comércio. “O Natal e o Réveillon trazem um impacto importante para o varejo, as festas geram aumento nas vendas, mais empregos e oportunidades para empreendedores. As estratégias adotadas pelos empresários, como promoções e horários estendidos, devem garantir bons resultados para o setor”, frisou.
O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, reforçou a importância do comportamento do consumidor. “O otimismo dos empresários é reflexo da alta demanda. Os consumidores estão propensos a gastar com presentes e comemorações. A preferência por itens de menor valor agregado, o uso de parcelamento e o fortalecimento do comércio local mostram como o comportamento de consumo está se adaptando às condições econômicas”, afirmou.
Perfil da pesquisa Fecomércio-PE
A pesquisa foi realizada entre 23 e 31 de outubro, com um total de 1.000 consumidores e 500 estabelecimentos comerciais e de serviços de alimentação. Os dados foram coletados nas regiões Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão, abrangendo consumidores com renda familiar a partir de um salário-mínimo.
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