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Mulheres ganham condições de crédito diferenciadas no Banco do Nordeste

Para terem acesso, as empresas devem ter sido criadas por empreendedoras ou possuírem mais de 40% de seu quadro societário formado por mulheres
Malu Cunha Sardinha da Malu Equipamentos Banco do Nordeste
Malu Cunha Sardinha, da Malu Equipamentos, de Natal (RN), destacou apoio do BNB às mulheres para crescimento da empresa / Foto: Banco do Nordeste/Divulgação

Empresas dirigidas por mulheres ganharam, neste mês, novas condições de crédito adotadas pelo Banco do Nordeste. Para terem acesso, elas devem ter sido criadas por empreendedoras ou possuírem mais de 40% de seu quadro societário formado por mulheres.  Entre as vantagens estão o limite maior de financiamento, quando contratarem crédito no BNB utilizando o Fundo Constitucional, e extensão do prazo de pagamento.

As condições valem para empresas com faturamento anual de até R$ 90 milhões, mas mesmo aquelas acima desse limite serão beneficiadas com a ampliação do prazo total para quitar a operação em até dois anos, incluído um ano adicional de carência.

“As medidas que o BNB está lançando, com vistas a prestigiar o empreendedorismo feminino, são excelentes, pois, mostram o reconhecimento do talento das mulheres na gestão empresarial. Com certeza, o que já vinha dando certo, como o caso das nossas empresas, que já realizaram várias operações financeiras junto ao BNB, terão maiores chances de crescimento e sucesso”, diz Patrícia Macedo.

Ela comanda duas empresas de distribuição de pescados para hotéis e restaurantes, a Atlântico Pescados, em Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, e a Aquabrasil, em Natal. Cliente do Banco do Nordeste desde 2013, ela já fez diversas operações de investimento e capital de giro com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

No bairro de comércio popular do Alecrim, na capital potiguar, Malu Cunha Sardinha dirige a Malu Equipamentos. Fundada há 20 anos, e atendida pelo Banco do Nordeste desde então, a empresa cresceu e se mantém em posição de destaque no mercado de revenda de equipamentos industriais. “O apoio que recebi do BNB em todos esses anos foi fundamental”, reconhece.

Mulheres no comando

Outra novidade é o aumento no valor para capital de giro, passando de 33% para até 40% do investimento total.

“Fiquei muito feliz em saber dessa iniciativa. Nós sabemos que as condições oferecidas pelas linhas de crédito do FNE já são bem interessantes. Pelo jeito, vão ficar ainda melhores para empresas que tenham mulheres no comando. A medida será maravilhosa para incentivar o empreendedorismo feminino. Sinto-me muito honrada em fazer parte deste grupo de mulheres e poder contar com o apoio do Banco do Nordeste”, acrescenta Malu Cunha Sardinha.

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Para utilizar os benefícios, somente serão aceitas atualizações do quadro societário com mais de seis meses do registro na Junta Comercial, no momento do pedido de crédito.

As condições serão oferecidas em todas as linhas de financiamento do FNE, exceto o Pronaf e o P-Fies. As proponentes devem ser mulheres, produtoras rurais, empresárias, empreendedoras ou microempreendedoras individuais.

​​​​​FNE 2024

O Banco do Nordeste terá disponível R$ 37,83 bilhões para aplicação em 2024 com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Desse total, R$ 23,53 bilhões são direcionados aos portes prioritários, compostos por mini, micro, pequeno e pequeno-médio. Essa destinação é mais de 10% acima do valor programado em 2023 e responde por 62,2% do total das disponibilidades estimadas do FNE para 2024. O restante do valor (R$ 14,3 bilhões) é direcionado a portes não prioritários, como médio e grande.

Com 292 agências, o Banco do Nordeste está presente em mais de dois mil municípios de sua área de atuação, que abrange os nove estados nordestinos e parte de Minas Gerais e do Espírito Santo. O BNB tem como principal fonte de recursos o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). As políticas de aplicação do FNE são definidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).

* Com informações do Banco do Nordeste

Leia mais: Dificuldade de crédito complica finanças das pequenas indústrias

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